sábado, 8 de junho de 2013

A questão da demarcação de terras no Mato Grosso do Sul.

 Bom,neste tópico falaremos sobre a polêmica,e contestadíssima,com razão,demarcação de terras indígenas no território sul-matogrossense. Índios de dezenas de etnias invadem fazenda e põem para correr os seus donos. Segundo levantamento da própria,áreas destinadas a homologação e destinação de terras indígenas,correspondem a 2% do tamanho do Estado. Uma porção ABSURDA de terras para um punhado de índios. Recentemente,a presidenta Dilma assinou um decreto,que homologa uma terra indígena no Matogrosso: o tamanho,bem,considerando as "necessidades básicas" indígenas... mais de 1 MILHÃO ha,território maior que o tamanho de Portugal! OU seja,são estas demarcações megalômanas,cujo objetivo acaba por deturpar as fronteiras da lógica e quebrar os limites do inimaginável,que acabam por ser a bolacha do pacote que desestabiliza tantas pessoas de cabeça fraca (e isso levando em conta que índios já são donos de cerca de 12,5% do território nacional!). É preciso ter prudência no processo de demarcação de terras e enxergar a realidade como ela é,pois,se é para devolver para os índios,tudo aquilo que lhes foi roubado,faço minhas as palavras do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal,o sr. Carlos Aires Brito "Desse jeito,teremos de abandonar o meu Rio de Janeiro para devolvê-lo aos tamoios",o que é um verdadeiro absurdo!







A questão do "direito dos índios": Um pouco de semancol até que seria uma boa pedida!
 Um dos grandes problemas da questão da demarcação de terras indígenas no Brasil,é que ela envolve a demarcação de uma porção gigantesca de terras,e para um punhado de algumas centenas de índios. O barato do "negócio" agora,está sendo o de reconhecer a existência de índios isolados,e demarcar suas terras. No caso de Quilombos,é ainda mais escandaloso,estão demarcando terras a rodo,inclusive,sem registro ALGUM de ocupação quilombola ali. A entrega de mais de 1 milhão de hectares a uma reserva indígena com não mais de 500 membros expões problemas técnicos claros quanto ao objetivo de manutenção da reserva. Por exemplo: Como os índios irão cobrir e manter uma área tão gigantesca,sem equipamentos,armas,conhecimento especializado,e ainda por cima,tendo,cada membro,que zelar sozinho,por uma área de cerca de 30 a 50Km2/hab? Haverá polícia,haverá exército,como eles poderão se proteger de eventuais invasores? Como eles vão se sustentar? Subsistência? Como levar isso em conta se os índios se queixam de serem carentes de quase tudo,e,ainda por cima,não tem uma fonte financeira própria para viver,e vendem as árvores para madeireiros? Durante quase duas décadas,os governos vem financiando os projetos fracassados de cooperativismo e extrativismo amazônico,com resultados insatisfatórios,principalmente pelo fato destes produtos serem explorados de forma praticamente rústica,sem nenhum tipo de incremento que os faça ganhar valor de mercado,bem como a política de preços subsidiados,onde,ao bancar a diferença,o governo cria uma reserva de mercado que protege os medíocres produtores e desestimula inovações,enquanto empresas como Natura,Boticário,AVON,dentre outras,criam um sistema de mercado altamente rentável aos produtores,com participação nos lucros,repartição de dividendos proporcional ao que cada um contribuiu,inovação e diferenciação para incrementar valor de mercado ao produto,etc... O ultrapassado modelo preservacionista,que há muito se revelou completamente inútil,torra a Amazônia a reboque dos interesses do momento,onde,manter de pé uma floresta sem valor de mercado e sem retorno para os moradores,é menos rentável do que vendê-la ilegalmente a madeireiros mal-intencionados,uma receita suja,mas ninguém vai comer grilo e capim,como querem os burrocratas da FAO. Sem falar,é claro,no completo absurdo e fato ilógico que são estas demarcações. Em Olivença-BA,índios de etnia homônima querem demarcação de suas terras,no tamanho de 46 mil ha. A demarcação inclui a desapropriação de fazendas,assentamentos,casas,e até residências em muitos quilômetros de litoral ao longo da Bahia,veja o tamanho da suposta terra:




 ISSO MESMO!! É tudinho isso aí que você viu no mapa. Em outra reserva indígena,já demarcada,e QUEREM AMPLIÁ-LA,em mais de 40 mil ha,levando,a toque de caixa,fazendas,plantações de eucalipto,assentamentos,e,claro,um parque inteiro. No Mato Grosso,na TI Marãiwatsédé,após anos de controvérsia,os não-índios produtores rurais finalmente tiveram de deixar a área,de cerca de 165 mil ha. O fim da picada foram as últimas linhas da notícia "É apenas 10% do território o qual eles tem direito!",NOSSA! Sem falar em reservas indígenas que estão no meio de fazendas... Esse negócio de terra indígena deve ter critérios,sim,do contrário,todo o território nacional pertencerá a eles,e não dá para permitir isso,é um ABSURDO!

Um comentário:

  1. "Recentemente,a presidenta Dilma assinou um decreto,que homologa uma terra indígena no Matogrosso: o tamanho,bem,considerando as "necessidades básicas" indígenas... mais de 1 MILHÃO ha,território maior que o tamanho de Portugal! "


    Um milhão de hectares são 10 mil km². Portugal, sem as ilhas, tem quase 90 mil km². Tente se instruir, entender minimamente do que fala, antes de inventar disparates que só atentam contra a sua pobre inteligência. Aproveitando a viagem: Matogrosso (escrito assim) é o cantor Ney Matogrosso, que aparentemente não tem terras para distribuir aos índios!

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