sábado, 23 de fevereiro de 2013

O mito da estatolatria: Descubra por que esta idéia estatista não foi uma invenção espontânea da humanidade.

 Na nossa sociedade,é muito comum ouvirmos expressões prontas do tipo "É DEVER do Estado [...]!","Onde é que estava o Estado [...]?",ou "O Estado deve fazer isso,aquilo...". Claro que nós nunca paramos para nos perguntar sobre o porque de haver tanta insistência nestas piadas prontas (eficiência estatal,administração estatal sem corrupção,"setor estratégico",conceito de "defesa dos interesses nacionais",etc...) . A bem da verdade,muitos desconhecem,mas,a maioria destes mitos,repetidos ad nauseum nas ruas,praças,avenidas e botequins,não foram inventados por gente "altruista",por um conjunto de pessoas pobres e honestas,muitas delas advindas de origem humilde,que se juntaram e lutaram por um objetivo comum,bem como gosta de salpicar a turma do lula lá,LONGE DISSO! Esses ideais foram inventados por setores intelectuais reacionários,e,em nada satisfeitos com o advento do capitalismo liberal,da revolução industrial e da era tecnológica,cujo objetivo principal era se contrapor,brecar,ou destruir as conquistas capitalistas,com o objetivo de manter o seu poder e privilégios,ou então,mascarar sua mediocridade concentrando poder e autoridade neles próprios. Ou seja,esta estória de que o capitalismo é endemicamente "selvagem e mal",e de que é preciso a alma "bondosa e puritana do Estado" não passa de conversa para boi dormir,pois,como pessoas esclarecidas sabem,quando é o Estado que dita as regras na economia,a miséria é o único estado possível (confira os indicadores sociais dos 28 países mais pobres do mundo e veja se eu estou errado). De qualquer forma,é preciso desmentir alguns mitos ad nauseum sobre a "virtude e incorruptibilidade [piada!] do Estado",pois,como já dizia Alexis de Tocquevile "O poder de organização das sociedades livres é muito maior que o arbítrio do Estado...",e,é por isso que nos abrimos nossa primeira série sobre O Estado Liberal.




Estatismo na história: Como que os pensadores contribuíram para a criação do mito do Deus-Estado?
 A forte intervenção estatal na economia já existe desde os primórdios da civilização,em maior ou menor grau,variando de povo para povo. Mas,as teorias sistemáticas e organizadas sobre o Estado como meio de transformação e controle social,bem como,um meio gerador de empregos e reparador de "injustiças sociais",só começaram a surgir a partir do do século XIX,com o surgimento de uma doutrina estúpida,para não dizer,bucólica,o positivismo. Se até então,o que era discutido era sobre como domar o arbítrio do Estado e preservar as liberdades civis e políticas dos cidadãos,teóricos como Comte,na contramão da razão e da lógica,apresentavam a questão sobre "como o Estado deve 'moldar' as sociedades?",pois,com certeza,deve ter bebido do mesmo potes de Maquiavel e Hobbes,bem como aqueles que defendiam o conceito de "despotismo esclarecido",para elaborar sua teoria. Para Comte,pai do conceito de "engenharia social",os Estados e agentes públicos poderiam analisar a sociedade,descobrir as "leis inexoráveis" inerente a cada sociedade,e colocá-las em aplicação mediante a adequação da sociedade a estas normas (muitas vezes genéricas e adaptadas pelos "engenheiros"),ou seja,se você se deparar com as patuscadas de Manteiga  & CIA,bem como as "idéias mágicas",surgidas da ideia ridícula de que o desenvolvimento de uma nação é o resultado de um planejamento central correto e eficiente,e não de pessoas honestas que idôneas,que unem em conjuntos para satisfazer as suas próprias necessidades,e as de pessoas em sua volta (prefiro aquela máxima de administração na minha faculdade "A principal função das organizações numa sociedade,é da de fazer pelas pessoas,aquilo que estas não forem capazes de fazer para elas mesmas [Você faz o seu gilete,ou compra no mercado?] ). As teorias em favor do estatismo não paravam de se multiplicar. Na Europa,surgiu os primeiros ruminos do socialismo,como o socialismo utópico,com teorias vagas e surreais,que visavam trazer a "alegria e a felicidade das pessoas",o que,mais tarde,veio a ser substituído pelo socialismo 'científico',de Karl Marx e Friedrich Engels (sendo Engels o único socialista honesto da terra,pois ele mesmo sabia que tudo aquilo era uma besteira...),onde,finalmente,a teoria estatista começava a ganhar contornos teóricos. Para Marx,era preciso compreender o capitalismo para poder destruí-lo,e,como todo bom comunista,usou da lógica hegeliana para definir o conceito de Estado Socialista,onde,pregava que o Estado deveria absorver e redistribuir toda a riqueza,para depois diminuir e desaparecer;a fórmula para isso? MAIS PODER NO ESTADO,pois assim ele poderia fazer as reformas necessárias para a implantação do socialismo. Mas,é claro,qualquer pessoa com o mínimo de discernimento na história sabe que m ais poder concentrado no Estado só pode resultar em tirania e destruição do Estado de Direito,mas,claro,para teóricos scientificus que são incapazes de enxergar a realidade e tem uma visão de mundo distorcida pela ideologia,tudo é lindo,cor-de-rosa e de colibri,e,quanto a isso,não há nada a fazer,É DOENÇA MESMO! Com a morte de Marx,as suas análises teóricas teriam de passar para a prática. Surge então a política pró-marxismo. Com a morte de Marx,em 1893,os principais apoiadores das teorias políticas de Marx se dividiriam em dois grupos: os sociais-democratas (aqueles que condenavam o processo revolucionário e defendiam que a transição para o socialismo ocorreria por meio do processo político,sem a necessidade de revolução,e,a medida que iam adaptando as suas idéias para apresentá-las como proposta política,o conceito de socialismo foi substituí-lo pelo conceito de Estado de Bem-Estar Social,ou Welfare State. A medida que o século XX trazia para o mundo a questão do abismo social que existia entre trabalhadores e operários,um grupo de empresários corruptos e gananciosos banqueiros (Rockefeller,Ford 'o homem do carro preto',Rotschids,etc...),tornaram-se adeptos de um novo modelo político de socialismo que preconizava a dominação global por meio de ações "afirmativas" estatais,lentas e graduais,sem tempo ou objetivo definido,conhecido como Socialismo Fabiano. Com forte visão monopolista,e visando criar nichos de mercado,com forte controle político e protegidos de concorrência,estes senhores iniciaram um dos mais sangrentos processos de concentração de poder nas mãos do Estado da história da Humanidade. Financiaram a guerra russo-japonesa pelo controle da Manchúria,em 1905,que acabou com a vitória japonesa;apoiaram a greve geral de 1905,que contribuiu para a desestabilização política do país,financiaram e apoiaram a ascensão das potências soviéticas,nazistas e fascistas na Europa,financiou e sustentou partidos comunistas de todo o globo,liderou uma verdadeira cruzada contra o pensamento livre,através da criação de estatutos e medidas administrativas,com o objetivo de implantar medidas autoritárias de modo a driblar a democracia e as leis,além das famosas "minorias organizadas",implantadas por eles nos anos 30-40,com o objetivo de servirem como "cortina de fumaça" contra o aumento cada vez mais intenso de setores da opinião pública,que já chegavam a perceber os seus podres,perseguindo,difamando e destruindo as reputações de quem lhes desafiasse. O Estado Corporativista norte-americano começou a ser delineado nos anos 1930-1940,mas isso será discutido mais adiante. Os ideais nazistas e fascistas,encabeçados pelos seus líderes,Adolf Hitler e Benito Mussolini,respectivamente,surgiu da perspectiva nacionalista e autoritária destes,que acreditavam serem "os emissários na Terra responsáveis por fazerem com que seus respectivos países dominassem o mundo. Com o pós-segunda guerra,os esforços estatistas em lançar os tentáculos estatais sobre toda a economia se forcaram,na Europa,no modelo socialista de Welfare State,nos EUA,no modelo de Estado Corporativista,na América Latina,pelos conhecidos "caudillhos políticos",onde o populismo e a demagogia de 'pai dos pobres' impera,na África,por sangrentas guerras civis,e,na No Oriente Médio e restante da Ásia,por meio de "mandatários aliados",e,com o fim da guerra fria,o gramscismo desabrido corroeu toda e qualquer instituição que se diga democrática,e os aparentes efeitos nefastos,nós vemos agora,na forma de destruição do conceito de moral e valores,destruição da cultura acadêmica dos países,com uma intelectualidade anêmica e meramente repetidora de dogmas obsoletos,total destruição do conceito de lei,com a imposição do conceito de "ressocialização",e uma legislação penal perversa,que deixa passar crimes graves enquanto endurece com trivialidades (racismo,gayzismo,críticas ao feminismo,religiosidade,etc...),a total ausência de deveres,e uma psiqué social perversa,que coloca os desejos e interesses humanos acima do bem comum,de modo que eles não precisem medir meios e esforços para chegar a tanto. Ou seja,longe de serem teorias empíricas,criadas por "setores engajados" da população,que lutavam para coibir os abusos e melhoras as condições de vida dos cidadãos,o estatismo foi inventado por entidades ególatras e insanas,cujo objetivo principal para a sua implantação partia de uma única permissa; a de criar um modelo político onde suas ideias e teorias se moldassem ao sabor de seus interesses,tendo o Estado como grande aliado.



Corporativismo/Capitalismo de Estado: Descubra como que estas idéias têm um DNA genuinamente socialista.
 Quando você vê estas relações espúrias que existem entre o governo e grandes empresários,é muito comum que muitos comentaristas descuidados,ou solidários com a "causa" socialista,venham a desferir um monte de acusações sórdidas e sem fundamento do tipo "Tá vendo,capitalismo é isso mesmo,socialismo é o oposto disso... ",ou "Esse estado de corrupção tem tudo a ver com o capitalismo,são os empresários lutando para manter o seu poder...",e também "O sucesso do capitalismo só existe por causa do poder estatal em conluio com grandes empresários... A função do estado é garantir os direitos da burguesia",e,apelam também para o termo ócio,mas,ORA BOLAS,quem é que é tão apegado a vadiagem e a meios fáceis,sujos e imorais de se conseguir riqueza,e tentar,por todos os meios,não trabalhar? Qual é a ocupação de desqualificados,como Emir Sader,Marilena Chauí,Gustavo AC Moreira,feministas,racialistas,gayzistas,enfim,toda esta CORJA de desocupados,que parecem ter todo o tempo do mundo para trolar a web 24/7? E o Lula,qual é a sua ocupação,o senhor sabe o que é trabalhar,não tem uma ocupação desde os ANOS 70 (Se bem que esquemas como mensalão e rosegate mostram bem a verdadeira "ocupação" deste pessoal) ?! De qualquer forma,este pessoal não tem MORAL NENHUMA para nos acusar de ociedade. Desde que o movimento socialista surgiu,o que não faltou foram meios de tentar implantar o socialismo pela destruição do capitalismo. Os meios para isso,não tinham,e não precisavam,EM NADA,serem morais. Um dos mais famosos ramos da teoria socialista,a social democracia,das quais houveram desdobramentos radicais,como o nazismo e o fascismo. Os sociais democratas pregavam a substituição do conceito de Estado Socialista,pelo conceito de "Estado de Bem Estar Social",ou welfare state,modelo nefando que existe em muitos países europeus,e está sendo o responsável pela destruição do continente (Ver,o Estado Social). Pela teoria social democrata,a medida que o Estado fosse impondo burocracia,impostos,restrições,regulamentações,ao modelo capitalista,as empresas capitalistas iriam minguando e desaparecendo,e o mesmo iria absorvendo todas as demais empresas,até a total implantação do socialismo. Vale lembrar que a teoria social democrata de implantação do socialismo,também segue a lógica hegeliana de que,para uma idéias ser trazida à realidade,ela precisa se transformar no seu inverso. Por isso que a social democracia jamais seria uma forma possível de implantação do comunismo,mas seria fundamental para a implantação de seu estado primário,o socialismo. Nele,a propriedade privada ainda existiria,mas como fortes restrições e controle total do Estado. O que difere o capitalismo de Estado da social democracia,é que,enquanto os sociais democratas defendem este meio como forma de implantar as bases para seus fins (a implantação do comunismo),o capitalismo de Estado,cunhado por um setor da social democracia denominada nacional socialismo (que vale tanto para Alemanha,quanto para a Itália),defendia este método como o próprio fim,ou seja,este setor não pretendia avançar com o socialismo,mas,apenas calcificar esta instituição e mantê-la,desta forma,como instrumento de dominação e controle da sociedade,ou seja,embora com bases socialistas,esse modelo não pretendia avançar rumo ao socialismo; difere do antigo mercantilismo/patrimonialismo pelo fato de,enquanto na Idade Moderna o Estado era um mero agente constritor,diminuindo concorrência,estabelecendo nichos de mercado,protegendo aliados,mas,o poder de fato se encontrava nas mãos dos burgueses e não do Estado,no capitalismo de Estado é o Estado que assume este papel,via mecanismo estatais,como,pesada carga tributária subsídios oferecidos por órgãos estatais,mais taxas,tarifas,regulamentações restrições,bem como,por meio de "programas de estímulos",aonde o Estado facilita a vida para os seus aliados. Um desdobramento deste modelo,o corporativismo,foi introduzido nos EUA,em torno dos anos 30-40. Esse modelo econômico nefasto,que tantas crises trouxe aos EUA. Inventado na era Roosvelt,durante a grande depressão,junto com o New Deal,foi neste período em que o Estado introduziu um controle SOCIALISTA de preços,de produção,de mercado,de ativos,criou-se agências reguladoras (que,segundo Olavo de Carvalho,foi o governo preferido dos comunistas americanos,porque nunca na história do país eles tiveram tantos empregos),controles,impostos,taxas,regulações,enfim,todo um arcabouço legal que amarravam a economia americana ao gosto e sabor do establishment globalista. Os mesmos agentes globalistas,que eram socialistas fabianos,que,a pretexto de criarem gigantescos nichos de mercado e garantir o monopólio de suas empresas,na exploração de setores "estratégicos" da economia (soa familiar à retórica nacionalista?),tanto é que a Chevron (do grupo Rockefeller),explora as bacias de petróleo em Santos e agora,é a grande mentora do "estratégico" setor do pré-sal (O que é que eu preciso fazer para mostrar as pessoas que esta retórica nacionalista não passa de balela?). Assim que impunham seus monopólios estatais financiados a peso de ouro seguindo a ideologia fabiana,conseguiam logo contratos de exclusividade com estes países,bem como,de exploração de seus recursos naturais. Como no caso de Países com a URSS,onde,anos após a tomada do país pelos bolcheviques,a Standard OilCo. assinou um contrato bilionário com o país,onde,em troca de um empréstimo de US$ 2,5 mi,eles ganharam o direito de construir e explorar uma refinaria no país. O mesmo foi com China,Cuba e África do sul,onde,em troca de financiar os rebeldes do Partido Comunista Sul-Africano,ganhou o dinheiro de explorar as minas sob seu controle,e sob trabalho escravo,bem como Cuba,Vietnan,Leste Europeu,e todos os países que caíram sob a claque comunista ou caudilhesca,inclusive terra brasilis,onde temos que engolir como "defesa da indústria automobilística nacional",gigantes como Ford,GM,Wolswagen... e sua ESPÚRIA reserva de mercado (adivinhe quem foi o agente responsável?). De qualquer forma,não foram agentes bondosos que criaram a ideia de "estado provedor",com o objetivo de por fim a miséria e injustiças sociais,mas sim uma elite decrepita estruturada,corrupta e institucionalizada,tudo com o objetivo de impor o fim... daquilo que opusesse aos seus interesses.



Subprodutos Estatistas: Nacionalismo,utopismo,dirigismo. Por que devemos nos opor a tudo isso?
 O Estado sempre encontrará uma desculpa para justificar a sua tirania (Thomas Jeferson). Os pais fundadores (founding fathers),dedicaram boa parte de seus esforços a fim de atacar o voraz poder do arbítrio do Estado,bem como seus ardis,afim de conseguir tal intento. Segundo Benjamin Franklin "Quanto mais provisões sãos dadas aos pobres,menos eles produzem para si mesmos,tornando-se mais pobres ainda",e,segundo Thomas Jefferson "Quando as pessoas temem o governo, isso é tirania; quando o governo teme as pessoas, isso é liberdade" . Bastiat atacava ferozmente a ideologia estatista,dizendo “O Estado é a grande ficção através da qual TODO MUNDO se esforça para viver às custas de TODO MUNDO” . O Nacionalismo é uma ideologia política moderna,surgida com o advento da revolução industrial e da luta das nações européia por mais recursos,mercado e poder. A medida que as animosidades entre ambos os lados aumentavam,um clima belicioso,patriótico e de ódio mútuo entre as nações,surgiu a necessidade de se criar uma "ideologia nacional",uma "mitologia nacional". Nesse modelo,os homens responsáveis por pilhar e trucidar o lado adversário,são vistos como heróis e aqueles que são mortos,como mártires. A cultura e o povo de um país são apresentados como superiores,e o mais importante do planeta,os governantes se mostram como "pais da nação",e sempre fazem "todos os esforços possíveis e imagináveis 'pelo bem do povo' ",e a história é reescrita de modo a ocultar ou mascarar os erros cometidos pelo país,e minar as virtudes e supervalorizar os defeitos do lado adversário. Esta brutal inversão de valores acaba gerando um paradigma de dissociação psicossocial responsável por destruir seu conselho de moral e valor,bem como transformá-lo num autômato sem pensamento crítico,onde todas as atrocidades cometidas por sua nação são justificadas pelo erro do lado adversário,e nunca por causa desta violenta ruptura de paradigma que praticamente transformou o conceito de valores e respeito ao próximo,numa verdadeira carta em branco para se justificar barbáries e promover atos impudicos (nenhum país corroído pela ótica nacionalista impediu a derrocada de seu povo para um verdadeiro clima de ódio nacional,hostilidade entre vizinhos,atrocidades domésticas e internas,bem como o surgimento de um binômio explosivo no país;de elevada acentuação da carga tributária,junto com o considerável aumento da ingerência estatal em todos os setores da sociedade,e redução e restrição considerável dos direitos e garantias individuais;todo governante gosta de inventar bodes expiatórias para justificar as suas atrocidades externas,bem como para rechaçar e isenta-lo de responsabilidade,dos efeitos NEFASTOS que o seu próprio modelo criou. Outros elementos derivados desse nefasto modelo econômico são o dirigismo e o nacional-desenvolvimentismo. Embora o dirigismo possa ser um subproduto do nacional-desenvolvimentismo,como elementos de política pública,podem ser fenômenos distintos. Dirigismo,é o nome que se dá ao modelo estatal de pensamento,onde o governante pensa que pode controlar e dirigir toda a economia,por meios de órgãos e empresas estatais,seja para "competir com o setor privado",seja para garantir o "equilíbrio" no mercado. Nacional-Desenvolvimentismo,é o nome que se dá a política que credita ao Estado a fundamental responsabilidade de gerar empregos,promover o desenvolvimento econômico do país,controlar a moeda e proteger a economia nacional,tudo isso por meio do inchaço mastodôntico da máquina pública,centralização,forte burocratização,criação de cotas para favorecer a indústria local,criação de barreiras aos importados,concessão de subsídios via bancos públicos e tesouro a empresas aliadas,criação do "imposto inflacionário" via emissão de moeda e títulos da dívida,forte ranço autoritário e surtos de megalomania contra "fantasmas". O Estado dirigista pode ser o estágio inicial antes do Nacional-Desenvolvimentismo,como força de compensar os estragos causados pelo primeiro,ou,ambos juntos,como uma "política nacional". Dessa forma,a partir deste momento nesta série especial,o que fica claro é que a ideologia estatólatra da satisfação dos desejos e necessidades humanas,não foi uma invenção autruísta de pessoas comum que se uniram em nome de um ideal que favorece toda a humanidade,mas de um conjunto de ideias cunhadas por intelectuais,líderes políticos corruptos e perspicazes,empresários gananciosos,e lideranças sempre sedentas de dinheiro de poder. A única coisa de espontânea que há no estatismo,e o desejo voraz e sedutor de devorar e sugar as suas vítimas.



* Fragmentos tirados de textos de Olavo de Carvalho,Antony C. Sutton,livros didáticos não-alinhados de hístória,minhas visões convicções pessoais,do Instituto Mises e Libertários.

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