domingo, 24 de março de 2013

Capítulo 3: As verdadeiras causas da corrupção - descubra porque,no estatismo,as causas gerais da corrupção sempre terão uma razão endêmica,e inerente ao próprio modelo.

 A corrupção não é uma falha,uma distorção,do próprio modelo,a corrupção é uma chaga,é uma ferida,inerente ao próprio modelo. O grande problema de se atribuir virtudes ao Deus-Estado,é que este,além de não as ter,consegue ter virtudes ainda piores do que aquelas os quais rogava abominar perante o Santo dos Santos. A corrupção,num regime democrático de Estado de Direito,nasce de uma cadência venal de instintos mesquinhos,que,se condenavam seus autores ao isolamento em privado,tornam-se um eco uníssono e diabólico quando suas hostes ocupam o cargo mais alto da República. A necessidade de usar os setores mais frágeis da sociedade,os pobres,como um mero botim e meio justificável para a prática de seus sacrilégios governamentais,é a marca registrada de um modelo político míope,onde os interesses coletivos são deixados de lado e substituídos por uma troca mesquinha de favores,onde,o único beneficiário,são eles mesmos,e,ondes os maiores iludidos,são todos os demais. Condenar o liberalismo pelos atos infames praticados pelo Estado é como comer todo o presunto da bandeja e por a culpa no cachorro,como o Estado sempre faz! O Estado poderoso e "pai dos pobres",nasceu dos delírios de Rousseau,de um arquitetado e sobejamente premeditado Plano de Poder das social-democracias,dos requentados e prodigiosos caudilhos políticos no século XX,eivados de eufórica e inveterada derrama de verbas estatais,no neopopulismo escopado sob a figura do tão malfadado "socialismo do século XXI",sempre se fez,como um Camaleão,maquiado e adaptável a toda e qualquer inovação tecnológica,sempre para poder se contrapor e impor o seu discurso retrógrado em contrapartida. A corrupção,e como sempre a pretensão de deter para si "o monopólio da virtude e das boas intenções",sempre foi o lema de todo e qualquer movimento ideológico,que enxerga a realidade em parte,encobrindo o todo com teorias tão ocas e vazias quanto o próprio vazio que eles pregam.










A plenitude liberal: Um mundo onde as retribuições e trocas voluntárias são dadas de acordo com a capacidade,o mérito,e a produção de cada um,sem as premissas socialistas.
 Os liberais não são plenos porque não possuem ou criaram meios para mitigar estes problemas,mas são plenos porque são capazes de reconhecer os problemas e limitações desta vida,são capazes de reconhecer que nossa vida é feita de alegrias,tristezas,felicidade,frustrações,e,sobretudo,de pessoas intrinsecamente boas e más,e pessoas que tomam decisões erradas na vida e sofrem as consequências disso,o que,em nada significa que haverá refresco ou abster-se-á de um bom puxão de orelha na hora da punição,seja via reprimenda,prescrição legal,ato pecuniário ou por meio da fustigação em meio às consequências nefastas,brotadas de modo inerente a inconsequência e a irresponsabilidade dos seus atos. O ser humano é um ser livre para realizar trocas entre si,bem como deve assumir a responsabilidade pelos prejuízos causados caso esta troca seja mal-sucedida. Todo ser humano deve buscar meios para resolver e mitigar os seus próprios problemas,dentro dos seus objetivos e responsabilidades. Quando este é suficientemente bem-resolvido em seu jeito de se portar,relativo ao aspecto da vida o qual conseguiu mitigar os seus problemas e sente-se "incompleto" por isso,pode remanejar seus esforços e habilidades para resolver os problemas de outras pessoas. As Igrejas,divãs e casas de apoio são um grande exemplo disso. Quando uma pessoa é demasiadamente inferior,a ponto de ser incapaz de resolver seus próprios problemas,recorrem a eles,desde que não caiam na premissa ufanista e messiânica de que eles são a redenção e a salvação para todos os problemas da humanidade,mas muitos,extremamente abatidos,não tem força suficiente sequer para pedir ajuda externa,e caem na melancolia,no vício,na depressão,na bebedeira,no niilismo e na crença repulsiva e irracional de que uma super-entidade,seja religiosos fanáticos,utopistas delirantes,intequituais de boteco ou pessoas cultas e "engajadas",serão a solução de todos os seus problemas e que,assim que chegarem ao poder,todos os seus problemas,lágrimas,sofrimentos e frustrações serão remitidos e,então,haverá um estado de eterno de felicidade,fraternidade,eterna abundância,e um mundo melhor e justo para todos [para eles],pura ilusão! Num mundo livre,sem restrições e com amplas trocas voluntárias,a riqueza é o resultado do acúmulo de capitais por meio da oferta de bens e serviços que venham a satisfazer os desejos dos consumidores,ou seja,são os consumidores que definem o que e como será produzido,e não o contrário. Se um empresário,de má-fé,ludibriar a boa vontade dos consumidores oferecendo-lhes caros produtos,ou,ignorando suas vontades,bem como,se agir de má-fé,ele será punido com a repulsa e desprezo dos consumidores,e irá a falência,sendo,o rico de hoje o pobre de amanhã. No mundo liberal hoje somos felizes,amanhã tristes,e o depois de amanhã só ao além se sabe. É uma contínua inconstâncias,remanejar recursos escassos,lidar com o difícil pessoal,garantir o entruncado trânsito de mercadorias,lidar com a insatisfação dos consumidores,firmar parceiras e mitigar o malogro de atividades mal sucedidas. Existem também as alegrias,onde as pessoas podem pagar para assistir a shows e espetáculos em teatros,casas de cultura,restaurantes,cinemas,e,nos locais onde tal é permitido,bordéis,bistrôs,hot bares e casas de jogos. Como também o local onde se consome: lojinhas,mercadinhos,armazéns,shoppings,super-mercados,lojas de luxo,artigos de consumo de todo preço e gosto,casas de leilões,brechós,livrarias,sebos,videolocadoras e lojinhas de 1,99,entre outros. Como nós pudemos ver,este é o mercado livre,sistema econômico,onde tudo,de acordo com as possibilidades e necessidades de cada um,está disponível a todos. No entanto,como em qualquer sociedade,existem setores da mesma que não se enquadram nas expectativas esperadas deles. Contrários a um mundo onde as livres escolhas,fomentadas por trocas livres e voluntárias entre asa pessoas,não os beneficiam em nada devido à incompetência destas pessoas e entidade,que nunca foram capazes de oferecer algo minimamente palatável e este mundo tão dinâmico,conspiram contra ele,desejando ardentemente sua destruição e aniquilação. Pessoas iludidas,desgostosas e invejosas,rastejando como ratos,desejando o máximo de comida com o mínimo de esforço. Estas pessoas começam tomando medidas e frustadas em sua vida,e,desiludidas de sobremaneira,clamam por um "salvador",um "ser superior",uma "abstração para resolver os seus problemas. Uma corrente de frustrados e desiludidos se une a um punhado de "intelectuais",que,uma vez sendo incompetentes e indolentes,com suas teorias absurdas,mirabolantes e sem nexo,apelam para toda sorte de falácias para conquista o seu primoroso séquito de fiéis,usando-os como batedores,para impor as suas teorias infundadas por meio da força. Seja funcionários de indústria preguiçosos e indolentes,não-demitidos por tolerância sobre-humana de seus donos,que ganha pouco,recebe descontos de salários e não é chamado para horas extras por conta de sua conduta desvairada,boêmios preguiçosos loucos por um "ar ao sol",religiosas frustradas e deprimidas,por sofrerem toda sorte de infortúnios e angústias,e que culpam a sociedade,port não obedecerem aos seus dogmas,o estudante bolsista,que não suporta mais "ver o sofrimento de seu povo",o escritor oco e frustrado,inúmeras pessoas,e suas tragédias pessoais,que eternamente terceirizam sua responsabilidade,e a ficam jogando para outros,os miseráveis que não querem estudar,trabalhar,enfim,todo um séquito de invejosos,angustiados,frustrados e indolentes,que enxergam nesta "abstração final" chamada Estado,a solução,a redenção para seus problemas,ou o fim,para qual todos os seus problemas serão resolvidos. É dai que nasce um fenômeno político conhecido como "movimento revolucionário". Seu principal objetivo passa a ser destruir o estado político atual da sociedade e implantar o ideal utópico que defendem. A maioria destes movimentos defendem toda a concentração de poder no Estado por um motivo muito simples: o Estado é uma entidade que detém a única coisa a qual os entes privados jamais dispõem: O uso da força! Se um Rockefeller,George Soros,Ford,Renan,Sarney,quiser tomar-lhe a propriedade,certamente contaria com a reação de outros entes privados e do poder judiciário contra os seus intentos. No entanto,com o Estado sob o seu controle,ele deteria o controle sobre as armas e a lei,e todo um arsenal de armas e artimanhas estarão à sua disposição para fim de satisfazer os seus propósitos políticos. A partir daí,seja para qualquer ideologia ou movimentos vários que forem,o estatismo será a base de todo o pensamento político vigente. Nacionalização ou controle ad hoc de empresas,bancos,comércios,da religião,da cultura,do pensamento,entre outros,e,tudo isso para destruir todo e qualquer obstáculos entre suas ambições políticas e o seu efetivo poder. Tudo é feito "para os pobres",e expressões esquisitas como "combate a pobreza", "desigualdade social", "serviço público,gratuito,de qualidade", "defesa da 'causa pública' ", "fraternidade" e "defesa da felicidade",dentre outros,começam a aparecer. A carga tributária explode,o endividamento estatal cresce exponencialmente,a liberdade de expressão é cerceada e a infra-estrutura do país acaba sucateada,sendo,tudo isso,consequências nefastas da criminosa intervenção estatal. A devastadora destruição provocada por este nefasto modelo serve para alimentar mais ódio e avançar com mais afinco para este movimento liberticida,e,é aí que entra o próximo estágio.




O Estado da corrupção: quando as "injustiças" são reparadas em prol dos "mais fracos".
 Uma vez organizado o "movimento revolucionário",este começa a levantar as novas bandeiras,que,no fundo,não passam de velhos clichês. Todo grande movimento com proposta "altruísta",seja ele religioso,político,filosófico,de intequituais comprometidos em "sanar os os problemas da humanidade",dos "setores oprimidos" da sociedade,de professores idealistas e claro,as famosas "minorias organizadas",nada mais são do que um grupelho de pessoas hipnotizadas por uma farsa maniqueísta e dualista nascida do sonho megalomaníaco de seus líderes. Por mais "apaixonados" e "dedicados" estes sujeitos estejam para se dedicar a causa,estes movimentos sempre se corrompem e perdem a essência de suas idéias fundamentais,e por dois motivos básicos: i) Porque tais idéias soltas ao ar,com diversas lacunas e pontos mal-explicados e sem nexo,carecem de substância de um escopo fundamentais e de um conjunto de idéias claras e complementares para poder explicar o imenso imbróglio hermenêutico criado a partir do conjunto de inúmeros paradigmas criados à partir da chegada ao poder,exigindo para isso,inúmeros malabarismos e improvisações,o que abre brecha para que qualquer "iluminado" mal-intencionado possa interpretá-la à sua maneira; ii) A dinâmica da políticas das relações inter-humanas,inter-sociais e internacionais com todo um conjunto de idéias contrárias e conflitantes,mas sem cujo convívio o país seria reduzido à penúria,além do fato de que,muitos destes movimentos seguem a teoria da dialética hegeliana,onde,para uma teoria sair Do plano abstrato/plano das idéias para o plano concreto/mundo real,ele precisa se converter em seu contrário para poder adquirir materialidade e consistência. Quando o socialismo prega e existência de um Estado Temporário,cuja existência no mundo político sobreviverá enquanto a implantação do novo regime estiver em andamento,e este minguará lentamente até sumir por completo,quando,na verdade,o que vemos ao invés é um Estado forte,centralizador,totalitário,cujo poder e influência nunca pára de aumentar,nas verdade,estamos vendo a aplicação prática da dialética de Hegel,onde uma teoria abstrata se converteu em seu contrário para se materializar no mundo real,e por dois motivos básicos: por causa da impossibilidade da existência do "comunismo" do estágio final da experiência socialista,dado o fato de que uma economia normal não sobreviveria a este processo de lobotomização econômica,e entraria em colapso antes do estágio final,bem como,o Estado,com tanto poder e influência sobre a sociedade,jamais se admitiria minguar-se por conta própria,enquanto o núcleo forte do movimento desfruta de toda sorte de regalias e privilégios. A incapacidade dos membros do núcleo forte revolucionário tem de usarem seus conhecimentos para fins práticos,não somente para a explicação de idéias abstratas,bem como,sua incapacidade de tocar os setores decisivos e fundamentais do processo produtivo (pois,se pudessem,não faria parte deste movimento,cuja grande massa é formada por autômatos cuja mentalidade é incapaz de pensar por conta própria),os tornaria inaptos a abandonar este carro-forte que,até então,serviu como o sustentáculo da revolução. Muitos dizem que o movimento é corrompido,que as pessoas são corrompidas,que os líderes são corrompidos,mas,muitos se esquecem do principal: a mentalidade revolucionária é corruptível; as pessoas movidas pelas mentalidade revolucionária são corruptíveis,são sugestionáveis. Pessoas movidas por esta mentalidade não tem pensamento próprio e obedecem caninamente a tudo o que uma força superior determinar. Muitos dizem que tal nível psicológico é uma "evolução",e quem segue este tipo de doutrina está imune a vícios. Mas,infelizmente,a psicologia desmente mais uma vez este mito coletivista. a maioria das pessoas adeptas do movimento,são adeptas não por motivos ideais,mas por motivos causais,ou seja,elas que "se salvar",elas querem delegar os seus problemas imediatos para uma mentalidade superior que os resolva. Se aparecer um outro grupo ou movimento promovendo uma nova "solução melhor" para estes problemas,com certeza haverá debandada,é por isso que um movimento revolucionário é sempre um regime patrulhador e anti-liberdade,pois nada pode impedir um eventual detrator ou um novo espertalhão dentro do regime de usar estas mesmas mentalidades influenciáveis em causa própria. Como no fundamentalismo islâmico,por exemplo,onde,sob a estúpida promessa de trazer "amor,paz e justiça" a este planeta "pecaminoso",eles precisam moldar uma teoria política minimamente consistente,que,embora vá na contramão dos ensinos corânicos,encobre suficientemente todas as lacunas que fornam uma teoria política do islã completa,bem como os grupos evangélicos neopentecostais,os quais,aproveitando-e de toda a ignorância de seus fiéis com relação a bíblia,criam uma teoria religiosa sincrética e totalmente rebuscada,mas que consegue trazer nexo e sentido para a tão complicada e contraditória bíblia,embora sirvam para atender aos interesses político-financeiros dos seus líderes. Ao chegar ao poder,estes grupos têm uma versão limitada,incompleta,esboçado sob um conjunto de idéias básicas e ligeiramente montadas sobre planos,meios,leis principais,idéias,projetos,programas,organização política e social,mas nada que se enquadre no novo[para eles] e complexo novo mundo que existe à sua volta. É aqui que entra a política internacional,munindo-lhes de ferramentas e material de toda espécie,a fim de que,em contrapartida,tenham seus interesses atendidos,pois,é isso,ou,ser invadido,destruído escravizado,ou ser destronado em favor de outra ideologia ou movimento mais dócil e subserviente. Assim estas leis são corrompidas e substituídas por um escopo ainda mais macabro,com autoritarismo,massacre,sanguinolência,violento patrulhamento ideológico,perda de direitos,censura e totalitarismo dogmático de Estado,não necessariamente nesta ordem e com estes itens. É assim que nasce a corrupção virginal do Estado,pois,quando um grupo chega ao poder munido de idéias,estas idéias não sustentam uma teoria administrativa minimamente consistente,pois muitas vezes os entes fundadores não estavam presentes a maior parte do tempo por lá e não tinham experiência nenhuma com política,tem uma teoria muito limitada,a costuram de forma muitos precária,abrindo brechas para interpretações genuinamente maquiavélicas,depositam o poder em líderes supostamente corretos e incorruptíveis,mas que tem infindáveis fraquezas e sutilezas,assim como pérfidos interesses,bem como,sofrem pressão de grupos e órgãos internacionais,e moldam o escopo legal e fundamental em prol dos interesses espúrios,constituídos em conluio com ambas as partes. Não existe um estado virtuoso,imune a vícios e a erros de gestão,pois isto é próprio do Estado,é algo inerente à sua natureza.





 O Estado impossível: Descubra por que o Estado jamais será capaz de suprir todas as nossas necessidades.
 O Estado não é uma entidade concreta,um ser presente,algo que pode ser visto (concretamente,no mundo concreto),sentido,tocado. O Estado é uma abstração,formada por pessoas,e,portando,pessoas falíveis e limitadas como quaisquer outras. Além disso,o Estado não conta com riquezas para produzir e se manter. Ele é,segundo as palavras de Bastiat "A grande utopia pelo qual todos tentam viver as custas de todos". O Estado,basicamente,têm três meios possíveis de obtenção de proventos: o meio coercitivo (taxas,impostos,tarifas),o meio inflacionário (emissão de moeda),e o meio pára-econômico (via estatais,bancos públicos,títulos do tesouro,reserva de mercado,monopólios,etc...). Como se sabe,o Estado não têm receitas próprias,e precisa recolhê-las do meio privado para poder se capitalizar. Mesmo pelos proventos obtidos via comércio estatal,muitos deles ficam de sobremaneira deficitários,e precisam frequentemente de contínua capitalização do BNDES para continuarem existindo,o mesmo vale para empresas erguidas no tradicional modelo de "Capitalismo de Estado". O Estado arrecada um determinado volume de receitas oriundas destas três vias,e precisa alocar esta receitas para diversos setores da sociedade. Como as receitas são mínimas,comparado ao volume de capital a ser investidos nas tais "políticas sociais",o Estado é obrigado a recorrer a política inflacionária para poder sanar a diferença. Ele pode aumentar artificialmente a sua receita por meio da emissão de moeda,ou a emissão de títulos do tesouro,a serem cobertos pelo mercado,e este é o fiel da balança que mantém de pé todos os "gastos sociais". Mas isto têm um preço,o qual é extremamente caro e terá um gosto muito amargo para o país lá na frente: hiperinflação,desemprego em alta,desabastecimento ou carestia,colapso econômico,depressão econômica,derretimento do Estado de Direito e o surgimento do caos,preço muito alto,que não teria sido pago se não fosse a postura irresponsável de nossos governantes,que insistiram com a ideia de um Estado paternalista,gigantista,irresponsável gastador e de pretensões e idéias megalomaníacas. O rolamento da dívida pública através de emissão de títulos do tesouro também não é garantia de manutenção do sistema de "proteção social" a longo prazo,pois este,com o sistemo,irá se deteriorando seguindo a lógica desvairada dos próprios cidadãos: casam e tem filhos tarde,contribuem pouco para o que recebem,além da multiplicação indevida do número de golpes e malversação do mesmo,o que gera uma conta que não fecha! O que impede a Europa de entrar em colapso e mergulhar no caos econômico,e isto será melhor abordado no capítulo 5 desta série,"O Estado Social...",é o fato de os investidores ainda acreditarem no continente,este embuste econômico feito para enganar os otários que gostam de sonhar acordado,pois,por enquanto,seus títulos tem algum valor,mas,quando estes títulos não tiverem nenhum valor,e a insolvência começar a bater à porta,aí sim,eles irão virar um verdadeiro Zimbábue. Um dos efeitos mais nefastos da intervenção estatal na economia é a gigantesca injeção artificial de capital na economia,via  reservas fracionárias,emissão de títulos da dívida para sustentar a capitalização de bancos públicos,emissão de moeda,expansão do crédito,etc.,fenômeno conhecido com excesso de liquidez,o qual,se reservas em dólar e quando o Estado perde a capacidade de pagar a dívida,gera hiperinflação,alto desemprego,recessão,depressão,falência econômica,instabilidade política e até mesmo a ruptura do Estado de Direito. O governo sempre deterá uma porção ínfima do que é produzido pelo país,e,mesmo que tenha uma gigante carga tributária,como na França,onde ela é superior a 60%,boa parte deste dinheiro se perde via manobras ilegais,"programas de estímulos",que nada mais são que privilégios do próprio governo,riqueza artificial,resultante do excesso de liquidez no mercado,gigantesco aporte de capital especulativo,vulgarmente conhecido como "dinheiro de motel",além de um perverso processo econômico que transfere a maior parte da riqueza para o governo,mais isto não é a riqueza real,que se concentra fora dos países artificialmente capitalizados,ou,quando a riqueza do governo é oriunda exclusivamente de riqueza real,então,uma carga tributária escorchante pode simplesmente quebrar a economia,por falta de mecanismos eficazes de injeção de liquidez. Os custos com saúde e educação,se são de 3000u/ano,por exemplo,e o Estado Arrecada 1X10^12 u,sendo que somente 26% deste orçamento pode ser destinado à educação,ou seja,cerca de 2,6X10^11u,cerca de 866 mil alunos poderiam ser atendidos,mas,e se fossem 3,5 milhões? SIMPLES,corta-se o gasto por aluno,precariza-se escolas e invista em uma "propaganda bonitinha" para compensar. Mas,e a corrupção,ORA BOLAS,acabei de falar sobre corrupção. Isto tudo acima supracitado é uma forma de corrupção,mas corrupção moral e antiético-financeira,pois o Estado pega recursos que não são seus,cria um dinheiro que não existe,endivida-se a níveis insustentáveis,mas,no fundo,é você que paga a conta! No caso dos Estados Patrimonialistas,este é o efeito nefasto de quando Estados centralizadores,aliado ao poder religioso,o único com capacidade para criar um "sistema de castas",onde o Estado escolhe os "vencedores",e,abençoado pela igreja,termina por distribuir-lhe privilégios,assim como no capitalismo de Estado,variante socialista,onde todo o poder e riqueza se encontra no Estado,e tudo depende das boas relações com o poder. Ou seja,não é preciso meter a mão no nosso bolso para ser corrupção,a corrupção é um processo próprio e inerente ao próprio Estado!

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