sexta-feira, 15 de março de 2013

O doce veneno da ilusão: Dilma descobre,finalmente,que a sua ideologia estatizante "não serviu para nada".

  Pois é,infelizmente a realidade,esta cruel madrasta dos doces sonhos utópicos das torres de marfim da intelectualidade petista,finalmente se revela com toda a sua malevolência e fulgor em fustigar os apologetas do novo mundo possível,sic. E assim,as privatizações,passam,de demônio,a redentor da nação. E SÃO! Tudo o que é privado é de melhor qualidade,muito mais bem-cuidado,rende muito mais e gera mais divisas do que o governo,é só comparar as ferrovias privadas,bem arrumadas,eficientes,gerando muitos empregos,e transportando toneladas de grãos a um preço muito mais rentável ao mercado,e as ferrovias estatais,sucateadas,abandonadas,com composições apodrecendo em meio ao mato e a ferrugem,com prejuízo gigantescos e sustentados pelo tesouro nacional,FALIDO,que precisa das "feirinhas à beira da ferrovia",e toda sorte de artimanhas e maracutaias para sobreviver,bem como as estradas privadas,com asfalto de nível europeu,bem sinalizadas,bem equipadas,melhor administradas,e que oferecem viagens viagens muito mais seguras e confortáveis,com as estatais,muitas com asfalto improvisado,que se desmancham a primeira chuva,ou completamente lamacentas,verdadeiras estradas assassinas (o trânsito brasileiro e um dos que tem mais mortes no mundo,cerca de 20 mil /ano),sem sinalização,muitas vezes sem semáforo,linha de pista apagadas,motoristas barbeiros entrando na contramão,fazendo estragos,sem falar em toda sorte de maracutaias e corrupção,que somem com o asfalto,e deixam um rastro de mortos,e a telefonia? E a siderurgia? E os bancos? Funcionam muito melhor do que antes da privatização,quando eram bancos quebrados e precisavam de socorro contínuo do governo. Bom,realmente,é muito bom ver o tom  pragmático do governo,ele finalmente está acordando para a realidade.





Dilma e as PPPs: Sai as bravatas eleitorais e entram os problemas reais.
 Pois é meses após ser eleita,Dilma passa a defender as malfadadas PPPs. Dilma lançou mãos das PPPS no ano passado,com as palavras “Meu governo reconhece as parcerias com o setor privado como essenciais à continuidade e aceleração do crescimento”“Nós estamos fazendo parceria para ampliar a infraestrutura do país... para saudar uma dívida de décadas de atraso...." [fonte, ou seja,é o próprio governo petista afirmando a incompetência estatal de se gerir obras de infra-esatrutura,como estradas,o que urge a fundamental necessidade da participação do setor privado. UMa prova de que o setor privado pode ser menos custoso e mais eficiente é o estádio do Palmeiras: com cronograma "japonês",a quase ininterrupção das obras,custo baixíssimo (cerca de 1/3 do preço final do estádio feito pela picareta Odebrecht e seu time,o Cocorinthians),entrega da obra sem transtorno e perspectiva de entrega para ainda este ano. As PPPs são um modelo de baixo custo,elevada eficiência e considerável custo-benefício,uma forma de destravar as inúmeras obras emPACadas Brasil afora,e que só voltam a funcionar mediante oportunismos eleitoreiros. É fundamental que o Brasil entenda que as falidas e incompetentes estatais não tem condições,nem mesmo,de governar a si próprias (tanto que muitas foram privatizadas),e esperar que a INFRAERO,a ANAC,empreiteiras corruptas,e tantos outros parasitas estatais possam fazer alguma coisa minimamente decente pela sociedade,é uma coisa tão estúpida quanto irracional. Já existe MP das PPPs,Lei das PPPs,PPP para trem-bala,PPP para aeroportos... enfim,a moda agora é PPP. Mas,nem tudo são flores no mundo das PPPs,pois,a possibilidade de o processo ser realizado de maneira descuidada,contratando-se empresas "privadas" manjadas ou fraudes para fraudar contratos,de modo a fazê-los parecer uma PPP é enorme,como no caso do trem-bala brasileiro,que eu acho a maior idiotice do mundo. Para que a Lei das PPS dê certo é preciso que a iniciativa privada entre no setor,onde o governo só absorve os riscos,cobra garantias do ente privado,e deixa tocar a obra de acordo com o organograma estipulado,sem ingerência ou intromissão. Ela tem que funcionar,ela tem que ser livre para funcionar,e,para que isso aconteça,é preciso que o governo enxergue os limites do seu papel de atuação na PPP,do contrário,acho muito difícil.







O futuro em diante: Se ignorar a realidade será ainda pior.
 Se existe uma coisa a qual devemos tirar o chapel no plano político,isso sim,são as privatizações. Desde as telecomunicações,as siderúrgicas,mineradoras,ferrovias,tudo,absolutamente TUDO,melhorou,a partir da entrada do serviço privado no setor de serviços até então monopolizados pelo governo. É o ideal? É óbvio que não,pois,afinal de contas,o governo não realizou todas as reformas necessárias para instituir um sistema de livre concorrências,tais como: desburocratização,desregulamentação,eliminação de entraves jurídicos,redução de tributos,fim da restrição ao capital privado,etc... Mas,o simples fato de o governo cogitar voltar atrás em suas pantomimas ideológicas e apostar na privatização,não pode ser motivo para ainda cantarmos vitória. O PT pode muito bem direcionar e influenciar estas PPPs,de modo que somente gente de sua confiança possa fazer parte destes consócios,e daí,mais maracutaia,mais corrupção,mais escândalos. A aprovação do RDC,ano passado,pode transformar este revolucionário mecanismo empreendedor,num jogo de cartas marcadas,onde somente os amigos do rei terão acesso privilegiado aos esquemas do governo. Por isso,todo cuidado é pouco,pois,uma PPP onde é o governo que assume é controla a operação não é uma privatização de fato,mas poderá ser apenas um botim para esconder os futuros esquemas de corrpção do futuro!

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