quinta-feira, 18 de abril de 2013

TENSO! Quebra-pau na Venezuela marca a eleição de Maduro...

 Bom,foi tenso,mas,o presidente interino da Venezuela,Nicolas Maduro,foi eleito por uma margem apertadíssima de votos (cerca de 50% dos votos válidos,contra 48% de Capriles[1]). Uma vitória tão apertada,que os chavistas sequer tem o que comemorar. Agora,com mandato até 2020,Maduro irá com contar com uma bancada menor,um movimento esmigalhado pela ausência,agora eterna,do tiranete venezuelano,terríveis inimigos internos (O pior deles,Diosdado Cabelo,presidente da Assembléia Nacional,o qual diz ter o controle do Congresso e dos "movimentos sociais",além de conspirar para ter o controle das Forças Armadas). O novo presidente eleito da Venezuela,por incrível,que pareça,tem como principais inimigos,integrantes de seus próprios correlegionários,e,apesar de vencida,a oposição mostrou uma força nunca antes vista. Com o inevitável esfacelamento do chavismo e o fortalecimento da figura de Capriles,é óbvio que a política venezuelana tem total condições de dar uma reviravolta,mas,com a devida vênia. O fortalecimento dinástico da figura de Capriles,significa um retrocesso e um retorno ao antigo estado patrimonialista e oligárquico venezuelano,o avesso ao liberalismo. De qualquer forma,a oposição anti-bolivariana precisa crescer,ganhar força,e expurgar de vez este câncer populista do continente,o "Socialismo do século XXI",este câncer que finge vender "o novo",mas em nada se difere do socialismo jurássico dos anos 50,onde enxovalhados em rede nacional,por partidos nanicos,como PSTU e PCB.





A oposição viva: Demonstração de força dos opositores mostra que que os venezuelanos não se entregarão tão facilmente.
 Confesso que fiquei impressionado com a FORÇA que a oposição apresentou nas eleições atuais,principalmente,quando enfrentaram de igual para igual os manifestantes que apoiaram o regime. As cenas lamentáveis de violência e quebra-quebra são um ponto contra,mas estes protestos não podem ser sinônimos de vitória. Seu antecessor,Chavez,teve uma reeleição um pouco mais folgada,mas,talvez,não seja somente os opositores aqueles por gritar em protesto,mas também,as facções esfacelada do moribundo movimento comuno-coletivista o qual o presidente-cadáver relegou a um sucessor pouco confiável. De seus perigosos inimigos internos dentro do chavismo,o pior deles talvez seja Diosdado Cabello,presidente da Assembléia Nacional Venezuelana,mordido com ele devido ao fato,de,segundo a Constituição da Venezuela,dever ser ele,e não Maduro,presidente interino do país e ter concorrido nas eleições que se realizaram domingo passado. Apesar de ter o poder político,Cabello promete infernizar a vida de seu arqui-rival,pois,como sempre alardeou,tem o apoio dos "movimentos sociais" e de figuras internas importantes do próprio chavismo,inclusive,cooptando membros das forças armadas,cujo apoio,por enquanto,estão com Maduro. Muitos eleitores de Chavez podem não ter acreditado em Maduro,natural,pois ele é uma pessoa essencialmente discreta e reservada,nunca irá ter o carisma e o discurso inflamante e hipnotizante das massas,como seu antecessor. O fato de Capriles ser o único nome da oposição a fazer frente ao séquito bolivariano também preocupa,pois,Capriles,em nada representa a mudança de rumos e quebra de paradigmas necessária para trazer um efetivo desenvolvimento social e melhoria das condições de vida e resolução dos problemas do povo venezuelano,pelo contrário,significa a volta para aquele velho regime político,oligárquico,patrimonialista,centralista e distribuidor de regalias e privilégios,enfim,seria a substituição do "socialismo bolivariano",pela antigo modelo de "nacional-desenvolvimentismo tecnocrata e positivista",dos governos militares latino-americano,país da herança maldita,hiperinflação e desemprego galopante,que simplesmente destruiu o futuro de gerações inteiras nos anos 80-90 do século passado,ver futuro artigo A direita que envergonha! De qualquer forma,a Venezuela precisa entender que idéias fracassadas do século passado não são melhores,porque serão realizadas por "pessoas melhores",mas que são ineficiente devido ao fato de seu fracasso ser inerente as inúmeras metodologias e ao modelo e ideal aplicado. Trocar o "socialismo bolivariano" pela utopia positivista do "nacional-desenvolvimentismo tecnocrata",das ditaduras militares latino-americanas,será a mesma coisa que trocar seis por meia-dúzia.






O Futuro da Venezuela: É cedo para cantar vitória...
 Apesar da morte de Chavez,o movimento bolivariano,criado por ele,está longe de ser dissipado. Uma prova disso,é a morte de Nestor Kitrchner,na Argentina. Mesmo com apenas 30% de aprovação popular,e protestos quase que diários,o casal K conseguiu manter a sua "dinastia" política na Argentina graças à intensa perseguição da oposição e a total fragmentação das facções rivais,que,sequer,tem um plano conjunto e alternativo aos kirchneristas. A gestão ruinosa do casal K na Argentina,está levando o país novamente ao corralito,índices REAIS de inflação próximos de 30% a.a e um controle soviético do câmbio e de preços,que só não descambou para a hiperinflação,graças à associação mafiosa do governo argentino com mega-especuladores e investidores internacionais cínicos,que investem nas piores ditaduras e lucram em detrimento de toda a população local (aos empresários nacionais e estrangeiros amigos do governo,uma proteção mafiosa e uma liberdade econômica ad hoc,suja e imoral,e,quem paga por isso? TODO O POVO argentino). A ALBA,organização político-militar fundada por Chavez,que conta com forte apoio russo-chinês e proteção do Foro de São Paulo,tornou-se um repositório inesgotável de protótipos de ditadores e políticas pró-tirania e anti-democráticas a rodo,de modo que,um país não pode ser mais livre,meso quando estes pulhas deixam o poder. A chegada de Maduro ao poder,já tinha sido combinada,na surdina,nos bastidores,quase três meses antes da morte de sido confirmada (segundo fontes independentes,Chavez estava morto desde 3 de janeiro!),num acordo secreto celebrado em Havana,entre os irmãos castro,ministros próximos e os filhos do tiranete,tudo isso,escondido a sete chaves da opinião pública. A oposição deve demonstrar sua força,chega de pancadaria e quebra-quebra,a hora agora é demonstrar forças no parlamento,travando projetos,exigindo reformas,cobrando transparência e forçando o "nobre" jogo da política. O que os latino-americanos precisam entender,é que eles não conseguirão NADA pela via política,não foi para isso que a política foi inventada,e,como já dizia Bastiat,que,em pleno século XIX,já abominava o uso da política para fins de "transformação social",já dizia que o Estado é a "Utopia pela qual todos querem viver a custa de todos",bem como Adam Smith,os Fouding Fathers,a Escola Austríaca,o movimento Minarquista (Libertários? Talvez. Mais uma teoria mais completa,incluindo o plano político,prefiro o minarquismo). Veja,olha só o quanto de história e teoria Liberal estão sendo surrupiados em nossas escolas? Será possível,em pleno século XXI,termos um bando de idiotas que ainda acreditam que nacional-desenvolvimentismo é da Teoria Liberal? Sem estudar Escola Austríaca,sem estudar os Founding Fathers,sem Estudar Adam Smith,Bastiat,sem estudar Merquior,alguém pode sair CAGANDO,dizendo que entende de liberalismo (chamar a Rússia de Pútin de "neoliberal"? Estes intequituais das UNILIXOS da vida deveriam SE FUDER...). Defender a volta de modelos fracassados e dizer que a ditadura foi melhor,é um ABSURDO e uma ofensa a inteligência e um desprezo pelas inúmeras desgraças que estes sujeitos trouxeram ao continente (sem ignorar a alternativa socialista). Se é para destronar os bonés-vermelhos para trazer de volta esta mesma política oligárquica,tecnocrata,patrimonialista e caquética,melhor eleger um humorista analfabeto para que indique ministros mentalmente retardados,pois,pior que tá,fica sim,com o comunismo,bom... nada pode ser pior que isso!

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