domingo, 19 de maio de 2013

A onda fascista: Movimentos de extrema-direita se espalham pela Europa e retrocessos já se fazem presentes...

Bom,como já disse uma vez o empresário Warren Bufet "O que aprendemos com a história é que as pessoas não aprendem com a história". Esse é bem o caso dos países da Europa do período de hoje. Ao contrário do que fora dito duas décadas atrás pelo japonês Fukuiama,a história do mundo não acabou,porque nós continuamos a repetir os mesmos erros do passado. Uma terrível crise econômica,em parte provocada pela crise imobiliária americana e a inevitável falência do modelo de Welfare State,acaba por catapultar movimentos fascistas e reacionários,que,com uma agenda radical,ameaçam romper a estabilidade política e iniciar uma corrida belicistas,além de escravizar a população à dogmas tirânicos e sanguinários. É o caso de países como Grécia e Hungria,países cujos partidos fascistas querem adotar uma agenda ultra-radical,afim de garantir a "proteção da nação contra.... [bodes expiatórios!]". Banimento de investimentos estrangeiros,expulsão de imigrantes,perseguição anti-semita,controle total do Estado e a reinstituição da censura,estas são bandeiras que estes respectivos partidos defendem,fora o fundamentalismo religioso. Na Grécia,o Partido Nazista recebeu cerca de seis por cento dos votos nas eleições passadas (o suficiente para ingressar ao parlamento. O líder deste partido chegou a afirmar que não existiam câmaras de gás nos campos de extermínio nazistas (piada!). Na Hungria,movimentos fascistas anti-semitas protestam contra o "saque" do país por parte de investidores judeus (com certeza,um dos poucos que investem no país!),e muitos pregam o confisco de bens e até assassinato de judeus (justo(?),você investe nestes paisecos,retorna pouco,é extorquido,e ainda por cima te acusam de "saque!",cada um tem o corno que merece!)[1] [2]. Bom a coisa esta ficando feia pelo velho mundo,e,pelo andar da carruagem,logo logo serão estes a estarem sob os holofotes do humanitarismo mundial.







A onda fascista: Movimentos autoritários e a falência de um modelo já combalido.
 O movimento atual vivido pela Europa pode ser entendido como um momento,onde,o penoso e oneroso Estado de Bem Estar Social (Welfare State),responsável por um trilhonário déficit na previdência,carga tributária enorme,explosão da dívida pública,uma insana legislação trabalhista que afugenta investimentos e contratações,bem como um imenso custo a ser repartido à frente. A enorme farra dos "direitos sociais" não deixou de cobrar o seu preço. Um dos casos mais preocupantes,é a Grécia,onde,o aterrorizador quadro de empreguismo e assistencialismo estatal (cerca da metade da mão-de-obra ligada ao setor público,sindicatos,instituições filantrópicas,etc...),dívida pública de cerca de 105% do PIB,amaça de calote e alto risco gerado pela ameaça de ascensão ao poder por parte de grupos nacionalistas,que pregam moratória e uma criminosa política de imigração,etc... A ascensão de movimentos nazi-fascistas da Europa,se deve ao aumento desemprego,a ameaça de perda de eventuais "conquistas sociais",bem como,um repúdio quase unanime as tão temidas "políticas de austeridade". A necessidade de se manter de pé,custe o que custar,um sistema extremamente oneroso,que esvai recursos rapidamente do capital produtivo para o custeio da máquina,torna os países reféns de crédito e investimento externo,devido a total incapacidade dos investidores investirem no seu próprio país asfixiados pelo custo interno,impede a recuperação econômica pois impossibilita a recapitalização do setor produtivo por meio da liberação de gastos que poderiam ser usados de forma mais produtiva,e favorece a criação de grupos autoritários e oportunistas,arrebanhando multidões e arrastando pessoas para um mundo ditatorial e militarizado. Num países onde a população envelhece rapidamente e os trabalhadores são poucos e tem um elevado custo de vida,para bancar o séquito de baby boomers do século passado,onde a conta não fecha,pois o valor arrecadado não é suficiente para atender a demanda dos idosos,dado o fato da relação do número de usuário para o número de contribuintes,estar cada vez mais perto do formato de uma pirâmide invertida (de uma média,nos anos 70,de trinta contribuintes para cada beneficiário,hoje a média gira em torno de dois contribuintes para cada beneficiário,no futuro pode se inverter!). A onda imigratória,e os crimes bárbaros perpetrados por migrantes e descendentes podem ser um fator complicador,mas,vale lembrar,quem trouxe esta ideia para o continente,foram os próprios europeus,que celebravam festivamente os seus slogans de "Liberdade!Igualdade!Justiça!",enquanto entregavam aos imigrantes os piores serviços,e a pior parte de uma sociedade: a parte dos "oprimidos" e "discriminados". Se hoje os imigrantes são considerados responsáveis por retirar empregos,que,até bem pouco tempo,não eram de interesse nenhum deles,como que eles podem ser considerados culpados,se eles foram atraídos justamente para assumir tais cargos? Muito se fala em expulsar imigrantes,embora a UE imponha cota anual de imigrantes por país,mas,sem a mão-de-obra imigrante,muitos eventuais empregos de menor interesse (garis,for example!) deixariam de ser ocupados,bem como,o déficit previdenciário explodiria,devido ao fato de os imigrantes serem um dos poucos elementos da educação que ajudam a pagar a conta. Bom,como ninguém quer abrir mão de boquinhas sem brigar,é bem provável que tais movimentos sirvam de botim para o interesse final dos europeus: a manutenção de seus interesses a qualquer custo,mesmo que custo de pilhagens,guerras,roubos e escravização de países subdesenvolvidos. É preciso reagir!

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