domingo, 12 de maio de 2013

A direita admirável: A verdadeira direita,que,esta sim,merece o nosso respeito.

Bom,num dos últimos posts de abril,falamos sobre "A direita que nos envergonha",uma direita,que,de certa forma,NÃO nos representa. Bom,mas claro,merecemos ser respeitados,portanto,vamos falar de direitas sérias,de direitas honestas,e,principalmente,de autores de direita,que,em muito,se distanciaram destes estereótipos ridículos e clichês furados que nossos adversários usam para nos denegrir. Muitos devem ter ouvido falar daquela tosca direita republicana,formada por fanáticos religiosos; toscos,intolerantes,ignorantes,belicistas,anti-ciência e anti-progresso,em cujos cinturões mantém verdadeiros feudos particulares a serviço de suas lideranças. No entanto,naquele post,eu prometi falar sobre uma outra direita,a direita liberal republicana,mas,pelo fato de eu ter dado enfoque a um outro tipo de direita,acabei-me por deixá-los para este post,o qual eu falei agora. Verdadeiros gênios,pessoas lúcidas,defensoras do livre-mercado,livre pensamento,proteção aos contratos,aos direitos e garantias individuais,contrários ao controle e ao poder coercitivo estatal,este responsável por tantos males à sociedade a qual põem as suas patas. É com o intuito de mostrarmos a vocês estes autênticos direitas,totalmente avessos a estes estereótipos ultrapassados,que dedicamos a vocês este post.











Pensadores admiráveis: Livro "Por que eu virei a direita"
 Esse livro trata da história de três grandes intelectuais: o jornalista João Pereira Coutinho,o filósofo Luiz Felipe Pondé,e o analista político Denis Rosenfield. De ponto de vista diferentes,ambos abordam o tema de porque não só terem virado a direita,bem como,serem de direita. E um de seu artigos,Pondé acusou de "Síndome da Infantilidade Imbecil Improdutiva" doa "analistas" de esquerda,sempre sonhando com a eterna "destruição" de seus rivais republicanos,e eternamente desiludidos,ao velos abocanhar de baciada a maioria dos importantes cargos. Ponde também descreve como um "ato de canalhice" a defesa do ideal utópico esquerdista,devido ao fato do ser humano se recusar a ver uma das realidades mais óbvias e evidentes da vida,o fato de que o ser humano é um ser "frágil" e limitado. Já Denis Rosenfield,que teve a possibilidade de ver o "embrião petista" brotando no Sul,bem como todas suas falácias,mostra como o Partido foi capaz de se utilizar de uma imagem totalmente orweliana,de duplipensar,para justificar todas as práticas,que,mesmo que velas,são de cunho autoritário,tais como: "orçamento participativo";"democratização da mídia";"conselhos populares,comunitários",etc... Tal falácia,o PT tenta hoje usar com este ridículos estratagemas,como: controle da mídia,submissão de ADIN a referendo popular,"constituinte exclusiva","políticas afirmativas",etc... Já o jornalista da Folha,João Pereira Coutinho,costuma ser mais pragmático em suas avaliações. Primeiro,relativiza o conceito de "esquerda" e "direita". Para ele,é preciso que a política seja analisada de forma mais moderna,sem "rótulos" e "estereótipos"; bem como,defende que a política seja dividida basicamente em ''política da fé" (aquela que deposita no Estado todas as esperanças em destruir os problemas e limitações,trazendo um mundo de perfeição para os seres humanos),e a política do ceticismo (onde é usado apenas como um agente garantidor para que os próprios indivíduos,sob império da lei,segurança e proteção de contratos possam atingir os seus próprios objetivos e chegar a felicidade). Coutinho também aborda a problemática levantada por pensadores como Rayek,Isahiah Berlin,Burke,entre outros,desta eterna dicotomia entre estes "valores",que podem estar sempre se conciliando sem nunca se comunicar (liberdade absoluta,segurança absoluta;igualdade absoluta,meritocracia absoluta). Coutinho também aborda a problemática sobre os limites da razão (debate que,a princípio pode ser absurdo,mas que pode ser extremamente válido levando em conta que muitas ideologias não nascem de "tradições" e "costumes",mas de escritórios e setores acadêmicos de centros e universidades que sonham com "sistemas perfeitos" em seu mundo fechado,isolado da realidade),usando para isso,uma comparação entre a escola anglo-escocesa,de escritores que já tinha esta compreensão,e a escola francesa,esta sim,arrogante,tacanha,autoritária,extremamente racional. E por fim,o autor lembra que o Welfare State tenha sido uma criação de políticos conservadores,mas,durante toda a sua história,foi arcabouço político da esquerda,ou seja,este é um dos argumentos do ceticismo que vira para a direita[1][2]. DE qualquer forma,será excelente ler este livro,aquele que apresenta a direita que ousa dizer seu nome.

                     

                                               
                                                     Comprar [1] [2]





Libertários e minarquistas: Um outro olhar sobre estas pessoas.
 Bom,muitos de vocês podem não ter ouvido falar destes dois movimentos. Sucintamente falando,libertarianismo é o nome que se dá ao movimento político econômico que prega a abolição do Estado,das restrições,normativas e regulamentações por qualquer meio estatal ou privado,total liberdade de mercado de modo de que,até mesmo moedas,tribunais,polícia promotoria e serviços de advocacia possam ser oferecidos pelo mercado,com leis e normas próprias (até mesmo empresas e propriedades determinariam suas próprias leis,a serem obedecidas quando na propriedade),sendo a única lei a proibição do uso da coercitividade e da força contra aqueles que não impingem agressão e ameaças ao próximo; os principais autores desta teoria são: Rothbard,Rayek,Ayn Rand,Daniel Fraga,Thomas Paine,etc... Já o minarquismo é a corrente do pensamento liberal que defende a existência de um Estado ou autoridade,mas ele só terá funções básicas,como: defesa dos direitos e garantias individuais,proteção da lei e contratos,dever de manter a justiça(punição),a defesa e o monopólio da aplicação. Além disso,os Estados Minarquistas sofrem fortes restrições,como: obediência e submissão a uma constituição,sucinta,profundamente básica,objetiva,e de fácil interpretação,Império da lei (O Estado está submetido a lei,e todos os cidadãos devem ser tratados igualmente,e responderem pelas mesmas leis,independentemente de cor,religião,sexo,forma de pensamento,etc...),defesa das liberdades individuais e gerais (de imprensa,religião,escolha,expressão,pensamento,não-coerção senão sob força de lei,etc...),e limites do poder coercitivo e normativo (que deve ser mínimo e jamais interferir no direito de livre iniciativa nos cidadãos). Para os minarquistas,a carga tributária deveria girar em torno de 3%,e,de preferência,jamais passar disso (Há dúvidas se os EUA do século XVIII a metade do século XIX,com carga tributária similar,eram minarquistas.). São os principais autores desta corrente,Adam Smith,os Founding Fathers,a porção majoritária Escola Austríaca,Rodrigo Constantino,Merquior,Paul Ryan,etc... Estas pessoas nutem um profundo ceticismo pelo poder de transformação do Estado,pela capacidade deste de oferecer liberdade e transformação de vida dos cidadãos. O Estado é uma entidade corrupta por natureza,devido ao fato deste ter poder coercitivo e poder impor regras e normas aos cidadãos. Tal interferência sempre gera privilégios,regalias,reserva de mercado e privação dos direitos e garantias individuais. Um Estado não pode ter virtudes porque as virtudes só podem ser observadas em indivíduos e não o Estado. O Estado sempre foi uma conveniente zona de conforto,onde pessoas estúpidas e acomodadas,bem como criminosos tarimbados,visam se aninhar e fugir das responsabilidades por seus atos espúrios,bem como sua improdutividade. São pessoas dotadas de um falso altruísmo,onde,pensando no "bem do próximo",tomam medidas onerosas e autoritárias,jogando o ônus para a sua abstração predileta,O Estado,para terceiros,e para os próprios indivíduos,ficando a conta para toda a sociedade. Em empresas protegidas pela zona de conforto estatal,onde todos os produtos são caros,ruins,e as leis não só não funcionam como penalizam os consumidores,enfim,de todas as promessas que o Estado urge entregar,nenhuma se faz real,e,na busca por satisfazer os "serviços essenciais",medianiza e mediocriza estes serviços,para melhor roubar e "não discriminar",bem como,defender "categorias",as quais não representam nem a mim,nem a você,nem a ninguém,mas apenas ao poder e o arbítrio do próprio Estado. Bom estes são argumentos razoáveis,o qual apresentei sucintamente,e,por ser fiel ao que autores genuinamente do cerne dos princípios e idéias dos autores,é por estas e por outras,que eu posso dizer que estas idéias,compõem o o que n´s chamamos de direita admirável!


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