quinta-feira, 13 de junho de 2013

Novo ministro sob suspeita: Novo ministro Paulo Barroso ataca Supremo,e diz ter havido "exagero" nas punições.

 Bom,recentemente,foi sabatinado como ministro do Supremo Tribunal Federal,o jurista Luis Paulo Barroso. Recentemente,ele foi sabatinado pelo Senado,e,durante a sua cerimônia de sabatina,ele fez suras acusações contra seus colegas de corte,e diz ter havido "exageros" no Julgamento do Mensalão. Bom,apesar de não ter tomado par das informações apresentadas,barroso,afirma,sem ter consultado os autos,que o Supremo "endureceu demais",sem sequer ter consultado a parte contrária,para se ater sobre o tamanho deste "endurecimento". Realmente,o Supremo "endureceu",ele "endureceu" não apenas contra um mero e corriqueiro esquema de corrupção,mas sim,como define o ministro Carlos Ayres Brito,que disse que o mensalão foi,e não poderia deixar de ser "um projeto que vai muito além de um quadriênio quadruplicado. Projeto de poder de continuísmo seco, raso. Golpe, portanto"[1]. Para Fux,os ministros do Supremo,caso estivessem preocupados com a dignidade dos réus,deveria estar preocupada também com a dignidade das vítimas,que é toda a sociedade brasileira,bem como,o voto do ministro do Supremo,Celso de Melo,que,em sessão histórica,proferiu a seguinte sentença:




                                                    (...)
 E isso é o que entre nós prevalece porque se impõe a todos os cidadãos dessa República um dever muito claro: a de que o Estado brasileiro não tolera o poder que corrompe e nem admite o poder que se deixa corromper.
* (...) Este processo criminal, senhor presidente, revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais ou desígnios pessoais
* (...). A conduta dos réus, notadamente daqueles que ostentam ou ostentaram funções de governo, maculou o próprio espírito republicano. Em assuntos de Estado ou de governo, nem o cinismo, nem o pragmatismo, nem a ausência de senso ético e nem o oportunismo podem justificar práticas criminosas, como as ações de corrupção do alto poder executivo ou de agremiações partidárias. (...)
* É nesse contexto que se pode dizer que a motivação ética é de natureza republicana. Isso passa pela virtude civil do desejo de viver com dignidade. E pressupõe-se que ninguém poderá viver com dignidade em uma República corrompida (...)


Ou seja,o Exmo ministro não leu os autos,não viu as sessões memoráveis e as sentenças históricas,proferidas no julgamento do mensalão,que devem,e deverão SIM,acreditar num futuro melhor,de um país com instituições sólidas,com justiça no sentido etimológico da palavra e sem as adaptações e alcunhas expressionais esquerdistas,onde os direitos fundamentais sejam garantidos,e,principalmente,num país que vê com terror o avanço destes nefastos regimes políticos na América Latina,a preservação da democracia,da nossa República,das instituições,órgãos do Estado,que bem ou mal,garantem o pouco de proteção e efetivo salvaguardo que temos,contra abusos e opressões governamentais futuros. Foi u voto duro sim,assim como em Honduras e no Paraguai,um voto duro,enérgico,em defesa do aparato republicano e do mínimo aparato judicial que garante uma tímida e apática igualdade perante as leis (Em comparação à Venezuela,onde um Ministro venezuelano,admite rindo,que vai aplicar sanções ainda mais duras aos eleitores que votaram contra o governo,tornando a vida ainda pior do que se encontra agora!) e foi esse aparato institucional que protegeu,e ainda protege o brasileiro,de ser vítima de um sistema democrático de jure,mas,de facto,uma terrível repressão e ditadura velada para cima dos cidadãos comuns. Realmente,foi um VOTO DURO,Sr. Barroso,um voto duro,daquilo que se espera de uma pretensa instituição,cujo objetivo sagrado que lhe fora incumbido é o da defesa de nossa Constituição,e que fora imposto ano passado,durante o julgamento do Mensalão. Por isso,Sr. Barroso,assim como aconselhou o seu colega Fux,antes de pensar no direito dos réus,deveria pensar no direito das vítimas,o cidadão brasileiro,aquele que,mesmo pagando uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo,e dispondo de serviços públicos haitianos,ainda desfruta de uma constituição jovem e de todo um aparato de garantias e direitos que lhe garante um mínimo de usufruto de mobilidade e liberdade,sem os bizarros passaportes internos,burocracia infernal,controle estatal total,demagogia e miséria dos países socialistas. O povo está abismado com o avanço dos "bárbaros" sobre nossas fronteiras,e o mínimo que se espera de um órgão como este é que ele cumpra com o seu papel constitucional e nos defendam desta ameaça infame,pois lembre-se,ninguém será poupado à barbárie socialista,e esse pessoal não vai aceitar essa história de "fidelidade" e "desculpas". Como disse um cidadão comum ao ministro do Supremo,Carlos Ayres Brito, "Não quero nada! Quero apenas que cumpra a constituição". É isso que o senhor tem que fazer,estude o processo a fundo e eu tenho certeza que o senhor irá engolir estas palavras,não conde o país a este tipo de retrocesso!


2 comentários:

  1. "Para Fux,os ministros do Supremo,caso estivessem preocupados com a dignidade dos réus,deveria estar preocupada também com a dignidade das vítimas,"


    Sua frase: Os ministros do Supremo ... deveria estar preocupada

    Fernandinho: -Riiinch! Riiinch!

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  2. "não conde o país a este tipo de retrocesso!"

    É tão desarticulado que até come sílabas das palavras.

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