sexta-feira, 5 de julho de 2013

A relação Lula-Dilma: Conflitos recentes podem abalar a candidatura petista de 2014.

 Realmente,uma coisa muito estranha anda rolando no ar. É a candidatura petista à presidência para 2014. Enquanto os tucanos já fecharam com Aécio,pode se tornar incerto o nome petista que concorrerá ao cargo máximo da nação nas eleições do próximo ano. Apesar de Dilma contar com o apoio de seu padrinho,nos bastidores,muitos pontos podem contar a favor de Dilma,mas,claro,ela pode não ser unanimidade dentro do partido. O que mais pode prejudicar a presidenta,não é em si os protestos relacionados às ruas,pois boa parte destes são bate-paus do próprio governo,mas o seu descompromisso com membros do próprio partido,e,até,da própria base aliada,que esperavam dela as promessas e acordos relacionados ao seu próprio governo,avançando a "faxina" para setores muito delicados do governo e em dimensões muito mais devastadoramente superiores do que a sua retórica altruísta deveria contrastar,levou muito  sério a sua fama de "gerentona",bem como sua recusa em oferecer obediência servil e ser concessiva demais aos mandatários do partido,levou a mesma a perder conceito entre a base. Sem falar nas promessas [para a cúpula],de Nova Lei de Telecomunicações,Constituinte Exclusiva,a "blindagem" dos cumpanheiros no mensalão,esforços na aprovação o mais na íntegra possível do PNDH-3,etc... Dilma pode ser até a candidata de 2014,mas os membros da cúpula,de uma forma,já deixaram o seu recado: "Mais compromisso com o 'partidão' e menos 'rebelião' com acordos de campanha",será uma Dilma muito mais comprometida com o partido e muito menos comprometida com o país".





Reviravolta: Dilma perde força e movimento "volta Lula" cresce no partido.
 Apesar dos esforços da cúpula,a fim de tentar abafar o movimento "Volta Lula",é nítido o clima de insatisfação da cúpula e de setores radicais do partido com a presidenta. Muitos sentem que a presidenta Dilma não avançou nas reformas prometidas por Lula,e que faltou a presidenta pulso firme para governar. O clima de insatisfação do bloco "progressista" com Dilma é nítido,pois a sua condescendência com as críticas e o fato de ter feito pouco ou nada para salvar a pele dos "cumpanheiros" no caso mensalão,bem como o fato de não ter dado a bancada as mesmas "regalias" que existiam na era Lula,também é motivo de insatisfação. Embora o movimento lulista cresça a olhos vistos,a chance real de se ganhar com Dilma pode dirimir o risco de se escolher outro candidato. Mas claro,Dilma não terá a mesma condescendência que teve na cúpula no próximo possível mandato. Trabalhar e servir mais aos interesses da cúpula,avançar nas reformas prometidas e menos contemporização com as críticas,além de obediência canina ao seu "padrinho" Lula,e à elite intelectual de esquerda. O próximo governo Dilma,se ocorrer,promete ser mais servil,mais amarrado à cúpula,e mais centralizado na figura do partido,devendo a presidenta Dilma ter uma figura menos proeminente neste processo. Se isso ocorrer,esta manobra saíra em benefício até do próprio movimento "Volta Lula",pois Dilma será apenas uma marionete,já que todos saberão quem é que está,de fato,no poder máximo da República do país,como nos mostra a dupla Putin-Medvedev na Rússia. Mas é claro,todos querem o barbudão livre,leve e solto para 2018,se ele viver até lá,e aí,o sonho dos petistas de serem o novo PRI das Américas estará totalmente realizado!

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