segunda-feira, 1 de julho de 2013

A Dilma e o golpe: Presidenta propõem constituinte para acelerar morimbundo projeto de poder petista.

 Recentemente,a Dilma propôs um plebiscito para a convocação de uma Assembléia Constituinte Exclusiva,para a tal "reforma política". Ou seja,Dilma quer levantar a mesma bandeira fracassada de seu antecessor e levar adiante algo que ele não conseguiu aprovar em sua gestão (só que agora,com um congresso mais "folgado"). O tema divide opiniões de deputados da base aliada,da oposição,e até de juristas. Mas,claro,uma coisa fica evidente: o projeto de poder dos petralhas não pode esperar! Com os mensaleiros entrando em contagem regressiva para o xilindró e os podres do partido vazando por todos os lados,bem como,a súbita demolição da popularidade de Dilma com os protestos,tudo isso põe a continuidade do projeto petista de poder em jogo,sendo,então,necessário,para a costura de um sistema confiável de alianças,a promessa da criação de factóides,bem como a  viabilização da tal "reforma política",conversinha mais do que batida para gente com o mínimo de estudo,mas um blefe perfeito para enganar os idiotas úteis. O protesto de poder está em xeque,mas eles não se entregarão facilmente. Lutarão pela implantação deste projeto de poder custe o que custar,e estão dispostos a ir até as últimas consequências.





Opinião de juristas e especialistas: "Constituinte" é golpe,e uma ameaça ao Estado de Direito!
 A possibilidade de convocação de uma Constituinte Exclusiva é impossível na nossa constituição. Não há prescrição na nossa carta magna para este tipo de procedimento,bem como,não há a possibilidades dos tão conhecidos "atos de reforma",tão presentes nas constituições francesa e britânica. Para a maioria dos juristas consultados,é um absurdo prever este mecanismo na Carta Magna,visto que não há previsão constitucional para tal modelo. Para os juristas do CONJUR,tal reforma é impossível,pois não se pode limitar os poderes de uma constituinte,nem o próprio STF pode fazer isso. Além disso,a atual constituição autoriza apenas ao Congresso fazer a reforma de seu texto,não sendo tal permitido a qualquer outro órgão. Sopesado isso,vamos ao que interessa. Menina dos olhos do 3º Congresso Nacional do PT,a proposta de uma Assembléia Constituinte Exclusiva tornou-se o "sonho de consumo" de dez em cada dez petralhas. Em 2008,Lula flertou com a iniciativa,que sofreu forte resistência e foi "arquivada". Agora,com a onda de protestos nas ruas,os congressistas e o governo procuram se mexer afim de oferecer "respostas" nas ruas. Daí,surge a proposta de jerico de se convocar uma  nova constituinte,separada do Congresso,com mandato e poderes limitados (piada pronta não tem graça). O tiro saiu pela culatra,e a presidenta Dilma desistiu de propor tamanho absurdo,propondo,o absurdo do plebiscito para a Reforma política,cujos absurdos pretendo explicar em artigo a posteriori. É o PT se reinventando para atacar o Estado de Direito,bem como buscar o sonho de sua "amada" constituição bolivariana,pelo visto,nunca admitiram a ideia de Estado de Direito,e,claro,querem sempre ter o direito de roubar,mas a Presidenta Dilma não colabora com os cumpanheiros,e a possibilidade de ruptura se faz cada vez mais factível. Por isso,a cumpanheirada petralha estuda um projeto de se trazer Lula de volta ao poder,bem como enfraquecer e domar a "fera" Dilma,e a onda de baderna serviu de bom pretexto para se poder por o pingo nos "ís".




 A reforma política como instrumento de manobra política: Dilma tenta salvar projeto de poder petista e o tempo é o seu maior inimigo.
 A reforma política é a última cartada na manga para que Dilma possa manter seu projeto de poder. Com seus bate-paus nas ruas,e um clima de tensão que eles mesmos criaram,a petralha espera com isso poder fazer aprovar reformas cuja delicadeza do contexto político torna inviável qualquer hipótese de adiamento ou postergação. Financiamento público de campanha e voto em lista (ou voto proporcional mais escancarado até que não ia nada mal),são temas cuja pauta é vital para a sobrevivência do PT nas próximas eleições. Financiamento público,é para beneficiar quem está no poder,e lista fechada (ou um voto proporcional mais "arreganhado"),é o assassinato da democracia. Emir Sader e a cúpula petista,há muito vêm pressionado a presidente a fim de implementar estas reformas as quais ela veio empurrando com a barriga durante todos estes anos. Pois é,a paciência acabou e seu nome está na berlinda,ela acumulou desafetos com o todo-poderoso Lula e corre o risco de não ser a candidata petista para 2014. O partido cobrou demais dela e ela não pode retribuir. A relutância em se dobrar diante dos desejos de seus "patrões",bem como,a alcunha de se exagerar como a "gerentona",e a "faxineira" do Congresso,fazendo uma faxina de tamanho e proporção comprometedores,prejudicando,inclusive,importantes aliados,pode ter feito muito mal as suas ambições políticas,bem como,a tentativa frustrada de racha no partido,que também fracassou. Haddad entendeu o recado,e agora,é o cachorrinho-fiel de sua base,e,nos municípios petistas,foi deixado o recado,nada de dissidências,todos comprometidos com a base. Bom,é tudo ou nada,ou eles engrenam de vez o seu projeto político,e se tornam candidatos favoritíssimos ao novo PRI das Américas,ou fracassam e serão "dispensados" como camisinha pelo movimento comunista,quem viver verá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário