domingo, 7 de julho de 2013

Piada pronta não tem graça! Governo chinês decide punir quem maltrata idoso,reparando um mal que ele mesmo causou.

  Bom pessoal,é sempre bom falar do pitoresco mundo comunista. Como nós bem sabemos,o comunismo só trouxe consequências nefastas para os lugares onde foi implantado. Uma delas,foi transformar um lugar que venerava e respeitava os seus antepassados num verdadeiro açougue geriátrico. Assim como na Coréia do Norte,terra do poderoso King-Jong-Un,o "homem que viajou para a disney". A completa destruição dos valores tradicionais da sociedade chinesa,aliada à adoração cega a um dos maiores carniceiros da história,junto a fatídica revolução cultural,transformaram o país num mundo de jovens rebeldes e transviados,sem perspectiva de futuro,onde os idosos são completamente desprezados e tratados como lixo,em boa parte,por serem detentores de tradições e conhecimentos milenares os quais o governo chinês detesta,bem como,o fato destes serem as únicas testemunhas oculares das "maravilhas" do comunismo chinês,como no tempo em que,durante o fracassado salto para frente,tiveram que arrancar cascos de árvore e praticar canibalismo,numa das terríveis epidemias de fome da história (estima-se uma morte de cerca de 30 milhões de pessoas!),e a rocambolesca "revolução cultural"... Claro que este tipo de "memória" é visto com asco pela cúpula do regime,pois,claro,somente tendo este tipo de vivência para saber certas verdades inconvenientes sobre como governos comunistas "são maravilhosos com o próximo",e como a ideologia maoísta trouxe "riqueza e prosperidade" a estes países. Mas a retórica altruísta tem que continuar,de preferência para que um bando de palhaços ocidentais possam "vibrar" com esta notícia,mesmo não tendo o mínimo de informação e conhecimento cultural para pensar a respeito,pois,afinal de contas,estamos nos tempos do socioconstrutivismo,da "pedagogia do oprimido",e,portanto,qualquer idéia é válida,por mais idiota que seja!







História cultural da China: A história de um país que venerava os seus antepassados.
 Segundo consenso de historiadores,a China Antiga surgiu por volta do de 5000 AC,mas,sua eventual unificação e construção das porções continentais que ela hoje possui,surgiram entre os períodos dos séculos V à III AC,tendo o o reino de Xin,o nome do Imperador Quin Shi,e seu sucessor,Gaozu,como os nomes mais proeminentes[1][2]. Na sociedade chinesa antiga,havia um grande respeito pelos ancestrais. Nas aldeias,os anciãos ocupavam altos postos,sua autoridade era respeitada,e eles deveriam ser consultados sobre qualquer assunto referente a aldeia. Em casa,era a autoridade dos mais velhos que tomava as decisões da casa,devendo os demais moradores respeitá-la,além disso,o próprio poeta confúcio recomendava aos moradores das casas que respeitassem as decisões dos idosos. Tinham direito a atendimento especial do imperador,comida privilegiada,e até "regalias" pagas pelo governo. Tinham pratos e mostruário separados,eram dispensados de ajudar na recepção dos hóspedes,ao atingir certa idade,podiam ser dispensados de ser chamados pessoalmente,podiam ser atendidos em salões especiais,dentre outras formas de veneração[1][2 ítem 48.]. Na China,muitos festivais são dedicados aos anciãos e aos antepassados,o principal deles é o Festival Chong Yang,datado de 2500 AC,foi reconhecido como patrimônio cultural pelo governo chinês em 2006. Apesar da cultura chinesa atual ainda guardar uma boa parte das tradições herdadas por seus antepassados,nem tudo é um mar de rosas para os idosos na China. Vistos como "mais uma boca para alimentar",muitos são abandonados,maltratados e negligenciados,não tem direito à aposentadoria,pensões de qualquer tipo,direitos trabalhistas de qualquer espécie,são muitas vezes humilhados. Muito se fala em criar leis para punir filhos que não visitam os pais,mas,se os filhos moram na cidade,trabalham 16 horas por dia para ganhar pouco mais que o dobro de um bolsa-família no Brasil,despesas correntes para cuidar,bem como,sustentar filhos únicos mimados que sempre querem a atenção dos pais,seria mais uma de tantas leis que estupram a lógica nos países onde foram implantados. Os esquerdistas adoram serem "altruístas",de preferência com dinheiro alheio e pondo a culpa em terceiros.







Nova era e revolução cultural: Um "novo homem" a serviço de um garniço ideológico e em detrimento de uma cultura milenar.
 O comunismo,como ideologia,sempre deixou um rastro imenso de sangue,pelos locais onde passou. A ideia do "novo homem",moldado pela ideologia socialista,de "paraíso do proletariado",onde não haveriam propriedades,onde ninguém seria "explorado" por ninguém,é uma ideia que conquistou muitos idiotas úteis pelo mundo afora. E,com a China,não poderia ser diferente. Para princípio de conversa,os comunistas não começaram barbarizando a região pelo território chinês,mas pela sua vizinha,a Mongólia. Foi uma era extremamente sangrenta: a religião principal,o budismo,foi completamente proibida e banida,milhares de mongóis e monges foram assassinados,templos foram completamente destruídos,e o novo governo exigia adoração cega ao regime,como o é ainda hoje na Coréia do Norte e no "paraíso chinês". Segundo relatos historiográficos e bibliográficos que estudam o processo de avanço do comunismo ao longo de toda a China,os chineses,além de contarem com todo o apoio logístico do governo soviético,contavam também com a ajuda de ricos empresários desejosos de criar uma rica reserva de mercado,de exploração exclusiva deles! Perambulando pelas aldeias chinesas e pregando as "boas novas",prometendo ao povo miserável o "paraíso",de um mundo superabundante e sem "exploração". A bem da verdade,séculos de cultura e tradição chinesa se revelaram um verdadeiro obstáculo para a doutrinação ideológica dos cidadãos. Como explicar aos cidadãos que suas festividades eram coisas "pagãs e imorais",pois,agora,não existe mais história,que a história agora é a "nova história",escrita a dedo pelo regime,como o 18 brumário de Napoleão? Como competir com a autoridade de pais,monges,sábios,autoridades,professores,mestres e até mesmo,seus próprios criados,que sempre defenderam com afinco todo o conjunto de valores que construíram uma civilização,que defendiam com amor as propriedades de seus parentes e seus familiares,construídas com tanto sacrifício,tanto ardor e tanta dedicação? Como competir com uma sociedade que condena a conduta e práticas criminosas,e ensinar aos jovens a importância do princípio maquiavélico de que tudo vale,se o objetivo final for a "ditadura do proletariado" ? Ao assumir o poder,em 1949,o objetivo principal dos comunas era destruir os valores tradicionais da China,e,enfim substituí-los por uma política única,bovina,de massas,onde,todos os cidadãos de um países se constituiriam numa massa amorfa,sem identidade,dedicando devoção/adoração cega a figura do partido. Stálin já havia tentado política semelhante,através da "política do liquidificador",onde,membros de diversas etnias era deslocados à força e levados para outros lugares afim de se misturarem e perderem a sua identidade,ou a política atual de Xinjiang,onde o governo chinês estimula a migração de membros da etnia Han (a majoritária no país),a fim de diluir a presença dos Uigures,e massificar a população,destruindo sua identidade (sem falar nos feriados tradicionais que foram abolidos nos países bálticos,Leste Europeu e Vietnam). A fase mais emblemática do eixo de mudanças na política cultural comunista de Mao-Tes-Tung,foi através de um movimento conhecido como "Revolução Cultural",movimento que muitos historiadores consideram a "mãe" do maio de 68,em 1966. Foi um dos maiores crimes contra a lógica,a cultura,e o patrimônio artístico,intelectual e histórico de um país: Professores desfilavam com orelhas de burros e igual cavalos nas ruas,sendo humilhados,e depois eram covardemente assassinados,o mesmo era feito com os anciãos e dissente e opositores do regime. Mao se preocupou em  destruir a Muralha da China,patrimônio cultural do país,universidades e museus foram destruídos,e transformados em chiqueiros,foi proibida a criação de flores,aves e animais,sendo a desobediência punida com a morte,foram proibidas todas as práticas de artesanato tradicionais,e até a arte chinesa,foi destruída,e substituída pela prática mais "oficial",de simples rabiscos (podemos dizer também que a Arte Comtemporânea também é filha da Revolução Cultural Chinesa,dada a sua ausência de parâmetros e asco aos padrões). Enfim,o efeito desta prática funesta em território chinês foi tão devastador,que,alguns anos após a morte de Mao,praticamente nenhum chinês mais sabia sobre a sua linguagem hieroglífica,aumentou a criminalidade,ainda mais o tráfico de drogas,filhos tinham nojo e desprezo pelos filhos,o artesanato tradicional chinês praticamente sumiu,muitas tribos perderam sua identidade pátria,era como se o respeito entre as pessoas tivesse sumido. Enfim,esta foi uma consequência devastadora de como um projeto de engenharia social levado às últimas consequências consegue destruir por completo. Realmente,muito sobrou da época de seus antigos antepassados,mas,claro,a identidade e os valores tradicionais da China simplesmente foram por água abaixo. É compreensível os maus-tratos e abandono de idosos: regimes comunistas costumam abominar mecanismos hereditários de transferência de valores,pois,para o regimente,somente ELE pode transmitir valores,daí a necessidade de se criar um HIATO entre os valores de maturidade e a crença dos mais jovens. Estes não se identificam com os seus genitores,e,portanto,não se sentem na necessidade de cuidar deles. Com mais uma de tantas medidas "bonitinhas",o governo comunista chinês consegue abafar toda sorte de atrocidades. Daqui a pouco vão dizer que foi o governo chinês que trouxe o respeito e garantiu os direitos das populações idosas na China,e muitos trouxas vão acreditar,o povo NÃO TEM memória!

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