terça-feira, 9 de julho de 2013

Dias de folga...

 Bom pessoal,essa semana é de feriado estadual (9 de julho!),estou sem fazer PORRA nenhuma,meu irmão saiu,a TV só tem merda nas telonas e eu estou sem saco para escrever... Bom,enquanto isso,curta mais um de tantos "textos clássicos" da nossa web,desta vez do site "eterno retorno":


    Pastor Silas Malafaia, falastrão, falso profeta e celebridade no meio evangélico

Pastor Silas Malafaia pregando
Quem se aventurar em desenterrar dos porões escuros e fétidos do Cristianismo onde apodrecem líderes-autoritários e outras personalidades que tiveram alguma importância “santificada” na história desta religião, certamente que não dará conta na exumação de todos os cadáveres.
Reis e príncipes, padres, bispos, papas, santos, teólogos, insanos, corruptos, autoritários, torturadores, sanguinários, surrupiadores, carrascos… há uma infinidade de bestas que de alguma forma já deixaram suas marcas de terror na humanidade – em nome de Deus.
Mas se nos atentarmos para os tempos atuais, percebemos, infelizmente, que a fábrica de figuras sacrossantas continua fazendo a reposição de peças demoníacas. Há uma diversidade imensa de personalidades, cada uma delas com seus repertórios de classificação do mundo em termos do que é moral e imoral, verdade e mentira, bom e mau, divino e demoníaco.

É certo também que a economia mudou, e a religiosidade também caminha de acordo com os ditames do lucro e da produção do mundo concreto dos homens. No Ocidente, em grande parte, a imposição dogmática já não se faz mais pela ponta da espada e da lança, não é marcada pelo fogo, pelo apedrejamento, pela forca e outros rituais macabros criados pelo homem de Deus.
Entretanto, as mudanças políticas, econômicas e sociais não nos isentam, lamentavelmente, para dizer que nos dias atuais, a histeria religiosa seja menos perigosa que nos tempos passados. Retira-se o sangue de cena e emprega outros meios perversamente silenciosos, escamoteados, falaciosos e perfeitamente legitimados em nome daquilo que ainda parece ser algo que não deve ser objeto de opinião, críticas ou questionamentos: a religião.
Não vemos problemas em criticar e polemizar assuntos tais como política, moda, filosofia, ciência, economia, sociedade, práticas sociais e uma infinidade de questões que nos rodeiam. Essa mesma aceitação, não é de consenso, facilmente reconhecida quando se trata de religiões. A religião e o que está sob o seu controle, carregam, ainda, a idéia de que é santo, sagrado, intocável e outros adjetivos dogmáticos. Algo que o homem não deve falar, mas respeitar enquanto legitimidade absoluta.
O mesmo parece se aplicar aos líderes religiosos que despontam em palanques com suas palavras que não fazem o estardalhaço de uma bomba nuclear, mas que são tão ou mais perigosas e violentas quanto. Em silêncio, o trabalho desses líderes é a formação de legiões que possam ser manipuladas e controladas de acordo com os princípios retirados da Bíblia e modificados de acordo com as intenções materiais da alta cúpula.
Um desses nomes atende por pastor Silas Malafaia. Mais que uma celebridade entre os evangélicos, é um líder pronto a ser visto como mártir ou como herói de acordo com as necessidades; porta-voz de Jesus Cristo, Deus e o Espírito Santo, as palavras que saem de suas pregações parecem ser prontamente aceitas como verdades absolutas; “receitadas pelos céus”, elas servem para classificar o mundo, os homens e suas ações.
Sua autoridade cresce de acordo com o nível dos que ficam na posição de subalternos aceitando passivamente as características autoritárias da opinião do pastor, cujas palavras sibilam no “coração” dos que buscam a imortalidade, a eternidade, a cura, a riqueza, a felicidade, um amuleto para a condição frágil e desesperadora da existência. Uma condição qualquer que dê sentido às suas vidas e seus limites humanos tão acostumados às regras, diretrizes e ditames elencados no magistrado da verdade.
Entre as inúmeras peripécias do arsenal do pastor Silas Malafaia, altamente eficazes no que diz respeito ao aprisionamento e sepultamento de vidas no aqui-e-agora em detrimento de um futuro de ilusão onde não há direito à indenização caso as promessas não forem cumpridas, há fortes bases de (1) defesa do ultrajante criacionismo, (2) da crítica que se confunde com o ódio aos homossexuais, (3) da santificação do espermatozóide enquanto justificativa para não aceitação do aborto e uma (4) truculência sem limites aos cientistas e estudiosos que têm em vista os avanços nos estudos com as células troncos.
Tudo devidamente “justificado e legitimado” em nome da religiosidade; dos princípios de loucos, insanos e bárbaros que depositaram lendas, contos, mitos e leis sanguinárias num livro chamado Bíblia e regido pela trindade composta pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo – que compõem o único tribunal capaz de julgar tudo o que seja possível imaginar e, principalmente, ainda não imaginado, pelos homens.
O pastor Silas Malafaia, apresentador do programa evangélico Vitória em Cristo, parece ter como inimigo (na terra?) alguém bem semelhante, e, embora com estampagem diferente, é produto da mesma fábrica virulenta da religiosidade mercadológica, bispo Edir Macedo...
              site:  eterno retorno (confira!)

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