sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Populismo em baixa: Presidenta argentina sofre derrota avassaladora em prévia e futuro para os bolivarianos pode ser negro...

 Bom,realmente,foi uma derrota avassaladora! Desde que teve de assumir a bucha do marido morto em 2011,a presidenta argentina sofre uma retumbante derrota eleitoral. Nas eleições prévias (prévias para deputados? É impressionante a megalomania eleitoral bolivariana!) o Kirchnerismo foi arrasado,obtendo apenas 25% dos votos totais (um partido precisa de 1,5% dos votos para concorrer às eleições). No principal reduto kirchnerista do país,a província de Buenos Aires (e,se mantiverem os resultados,melhores ainda),o candidato forte da presidenta obteve menos de 30% dos votos. Na capital Buenos Aires,que concentra cerca de 8% da população total do país,obteve apenas 20% dos votos,contra 30% do candidato de centro-direita. Abalada pelo resultado,Cristina convocou a militância em prol de um "maior esforço",algo que vai do crível ao ridículo. Pelo visto,os hermanos não aguentam mais a presidenta boquirrota,populista e autoritária que ajudaram a eleger,e,a cada dia que passa,avizinha-se o momento mais esperado por todos aqueles que não suportam mais a "mixórdia" que virou aquele governo,a hora de ela levar um pé na bunda.




A derrocada populista começa: Países latino-americanos aos pouco vão defenestrando esta corja de falastrões e demagogos.
 Bom,a Argentina agora é um país que pretende deixar claro a insatisfação popular com governos bons de fazer chicana com Washington e péssimos em resolver os problemas da população. Com inflação galopante,desabastecimento,política repressiva anti-dólar que fez os argentinos praticamente estocarem as verdinhas no colchão,ameaça de novo corralito (pelamordedeus,pela terceira vez em 10 anos!),aumento da corrupção,bem como o histriônico autoritarismo de seu governo,cuja resposta será dada nas urnas. Nas eleições Mandrake da Venezuela,o falastrão-filho Maduro ganhou por margem apertada de votos,e,assim como Chavez,terá de conviver com uma base aliada mais encolhida e terá de fazer aquilo que o seu antecessor tanto detestou: dialogar e negociar. Atualmente,o único governo populista em alta é o do Equador. Sem maioria parlamentar desde as eleições parlamentares de 2009,o governo surpreendentemente recuperou uma maioria de mais de dois terços,o suficiente para mudar a constituição. No Paraguai,Lugo foi chutado do poder,teve empossado seu vice,e,agora,um mega-empresário volta a vencer pelo partido Colorado,no Paraguai. Ganhando aqui,perdendo ali,o populismo latino-americano ainda se arrasta como um câncer pela América Latina. Com uma possível derrota acachapante nas urnas,o governo Kirchner poderá ser mais uma carta fora do baralho nos planos do Foro de São Paulo. Sem uma ampla maioria parlamentar e claramente incapaz de manter uma força política capaz de integrar o país,o destino da presidenta será o de ser tungado pelo movimento esquerdista. Como os avanços no julgamento do mensalão,e o reconhecimento de que o mensalão nada mais foi do que uma quadrilha cujo objetivo final era dar um GOLPE na nação. Assim sendo,com os movimentos populistas batendo à nossa porta,a única saída que resta é punir os golpistas de forma exemplar,e,bem como a exemplo da lei ficha limpa,mantê-los por um bom tempo fora das urnas. E recusar peremptoriamente esta história de "Integração Latino-americana",pois isto implicaria em renunciar à soberania do país e reconhecer o Foro de São Paulo como estância superior e auxiliar da política do continente. De qualquer forma,é bom ver que o governo Kirchner está rundo,pois,se a cultura argentina surgiu quando os governantes colocaram livros na cesta básica,então,que eles usem esta cultura para jogar o regime neoperonista argentino no mesmo lugar que os cubanos colocam os jornais do governo caribenho... tsc tsc!!

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