domingo, 26 de novembro de 2017

Vem aí, mais uma chupação barata de seriados americanos!! TV ABERTA sem noção perde o senso de ridículo!

  Bom pessoal, parece que a TV ABERTA não vem assimilando muito bem, o seu destronamento pelas outras mídias (TV PAGA, Youtube, Netflix, etc.), que também não são lá essas coisas, mas muito melhores que ela! Uma novelinha meia-boca em horário nobre, em que a sogra interna a nora num hospício, para roubar-lhe a licença de exploração de minérios, e, uma arquirrival que desenvolve um roteiro de filme B, para concorrer com ela, mostra o cúmulo do ridículo a que chegamos. A televisão brasileira sempre foi conhecida, por oferecer produtos de baixa qualidade e de procedência duvidosa, pela auto-lisonja, junto a prêmios "manjados", por um monopólio quase feudal do mercado, e, principalmente, pela ausência total de princípios como moral, cidadania, respeito ao próximo, promoção da educação e da competência. De fato, apelar para o ridículo já está cansando, pois as novas mídias já chegaram, e, mesmo assim, as teimosias jurássicas continuam. Este blog não pode deixar de se indignar com algumas coisas, e estas são a que listaremos logo abaixo:


Novela é novela! Parem de inventar!
  É perfeitamente compreensível, que, na Rede Globo, um diretor de novela não é apenas um diretor de novela. É o "Senhor", é um quase Deus, e um quase mini-messias, para o qual todos os seus sequazes se ajoelham - o caso recente, do diretor "novinho", que recebeu uma enxurrada de nudes e declarações amorosas, de atrizes proscritas que sonhavam em voltar a brilhar na telinha, mostra muito bem este quadro - o qual, claro, lhe dão ares de autoridade, digno de um Jeová, anunciando o juízo final. Só que agora, os profetas da nova era não se contentam apenas com o seu dever de ofício. Desejam, oficiosamente, impor-nos um dever de cumprir um novo modo de vida politicamente correto, uma manual redigido direto da inteligentsía, de o que devemos fazer, e como devemos nos comportar. Agora, o diretor e todo-poderoso Aguinaldo Silva, além de diretor desta estrovenga, sente-se algo mais além. É o arauto das boas-novas, para as pessoas leigas, ignorantes, e ávidas por seu "notório saber". Temas como, violência doméstica, preconceito de todo tipo, ganância, exploração mineral, vingança, violência, mais violência.. tudo isso é parte de de um grande caldeirão cultural (risos). Ou seja, pessoas cansadas e estressadas no trabalho, à beira de uma cíncupe, precisando relaxar, e buscando sua dose de entretenimento diário, é tratado como imbecil, não frente de uma fonte de entretenimento que ele gostaria de assistir, é humilhado, e precisa aceitar a tudo isso, porque é cool.. Pelo visto, os diretores da Globo estão querendo reinventar a roda, pois, novela é assim mesmo, vejam as mexicanas, horrorosas, mas ninguém se atreveria em mudar, sob pena de se fazer a lambança que a platinada está fazendo! As pessoas exigem demais de uma novelas, exigem demais, e exigem, inclusive, aquilo que elas não podem dar, pois este gênero, além de limitado, tal qual as operetas "pastelões" de tempos remotos, possuem uma estrutura e uma linguagem extremamente limitada, a ser diluída em um número gigantesco de capítulos - de 100 a 200 - e, principalmente, contam com um elenco limitado ou que não pode dar o melhor de si, além de uma concorrência feroz, que muda tudo a cada instante. O público quer as suas novelas de volta, com mais pastelão, ludismo, personagens carismáticos, trama romântica "água com açúcar", fora disso não lhe interessa. Sei que isto pode ofender algumas "almas sensíveis", que mudaram para uma programação de maior qualidade (TV PAGA e Streaming), e tem um nível educacional mais elevado, mas existem pessoas que são assim fazer o quê? Novelas são assim, é um tipo de gênero que foi feito para ser desta forma, tentar "serializar" uma trama tão simples, com uma linguagem que não é compreendida por uma boa parte do público, que se perde ou é mal elaborada, pois diluída em vários capítulos, e estressante demais, é e sempre foi um tiro no pé! Novela e séries sempre foram uma linguagem diferente, e, para os insatisfeitos, sempre lhe restará o controle remoto.


O apocalipse: Trama do "fim do mundo" abre oportunidades para o SBT.
  De fato, nada está mais parecido com o fim do mundo do que a programação atual. Parece que o absurdo virou regra! A TV ABERTA nunca superou a perda massiva de telespectadores que vem sofrendo nos últimos anos, e, lutando para não reconhecer o óbvio, apela para os mais perniciosos ardis, desde desgraças/tragédias, para chamar mais atenção, até a um público de nicho (bíblico, infantil, "sangueira", etc.) . E a estratégia de nicho vem dando muito certo, e, até mesmo a Rede Globo se rendeu ao óbvio: existe uma parte do público que ela sabe que perdeu, tendo de investir no que lhe restou, os "comunistinhas de sofá". Hoje, mais do que nunca, se investe na "exploração da realidade", que é horrível, e ninguém quer ver de perto. E é essas doses de "realidade com adrenalina", que vem afastando uma parcela preciosa do público. Quem ganha com isso? O SBT, que, se não bombear, fará os investimentos certos, e roubará preciosos pontos das concorrentes, empurrando a Record de vez para a terceirona.


Hora de avaliar se a TV ABERTA vale a pena: Com tantas opções, o produto que nos é oferecido continua sendo de péssima qualidade.
 De fato, as emissoras abertas continuam "inventando" para atrair público, e, como vemos, com resultados desastrosos. Desde realities "non-sense", com uma sinopse que, em si, já é um absurdo, até mesmo tramas de novelas que imitam os seriados americanos, tentam ser mais moderninhas, mas, no fim, fracassam retumbantemente, pois não foram desenhadas para o público que desejam atingir. Creio que está na hora de uma nova proposta de televisão, uma TV que tenha público, invista em programação alternativa, saiba cativar o público que não fugiu da TV Aberta, tem consciência de seu papel, e que não nos trate como idiotas! A cultura dos autores-deuses deve acabar também, pois este não serve a ninguém, a não ser os dos ufanistas idiotas, que preferem acreditar nisso.



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