domingo, 31 de outubro de 2010

França: O país "modelo" que agora não é modelo de nada.

  Quem vê essa droga,isso mesmo,essa droga de país,com um bando de arruaceiros fazendo barulho,esperneando e enchendo o saco da polícia,só porque esse governo mequetrefe,muito mais mequetrefes são esses bando de babacas pseudointelectualizados que votaram nele,resolveu aumentar em 2 anos o tempo de aposentadoria,de 60 para 62,embora a expectativa de vida tenha aumentado em cerca de 7 anos (fonte). Isso sem contar o fato de a França ser um país com pouquíssimos filhos (cerca de 1,7/mulher,desprezando os imigrantes) e  ter uma uma assustadora maturidade maternal (naquele país uma mulher dificilmente engravida antes dos 25 anos,isso se não for imigrante,é claro),e uma gama de direitos que transformam o cidadão comum num verdadeiro rei no seu castelo (lá caviar e BMW são bens comuns entre a patriotada),junto com uma vida de farra e devaneios que fazem com que muitos desses cidadãos se afoguem em enroscos financeiros e pesadas dívidas,esse é o mal do Ocidente,que,ao invés de socializar o passivo,libera os seus ativos,uma combinação explosiva combinada, comparada ao ato de jogar gasolina na fogueira,um castigo que,mais tarde,vem na forma de juros mais altos,afogamento de crédito (pergunta se alguém quer emprestar para a Grécia ou para a Irlanda),evasão de investidores e caos econômico (produtos mais caros,crédito mais difícil,impostos extorsivos,implosão da infra-estrutura do país) . Pensei que o Império Romano daria a esses babacas do American Way of  Life e seu similar na União Européia uma bela lição de como suas extravagâncias e seus regimes megalomaníacos custariam caro para sua própria sociedade,um regime artificializado alimentado por especulação pura e mascarado por uma falsa sensação de prosperidade,uma prosperidade falsa,já que esses países praticamente não crescem e seus cidadãos estão perdendo poder aquisitivo,já que justiça social  tem limite e seus empresários já não podem mais continuar diluindo seu pesado custo operacional nos rótulos "mais caros do mundo" MADE IN BRAZIL,o tolo fiel que paga pela extravagância de seus opressores,e seus governos já estão fracos demais para discutir questões trabalhistas em um país à beira do caos econômico,e,sendo assim,sobra reajuste no lombo deles. Pois bem pessoal,a farra acabou,agora é hora de apertar o cinto ou se reduzir a esses bando de "badernalhas de TPM" que estupram,matam e roubam,tentando impor ao povo a sua "lei" e a sua "verdade",como acontece em muitos países falidos do continente africano.




  
 E não foi por falta de aviso...


  Não é de hoje que especialistas vem alertando o país sobre os riscos de se empurrar com a barriga questões tão sérias quanto a questão trabalhista e a previdenciária. No governo Miterrand,cerca de duas reformas foram emperradas e nos governos posteriores,ventos de tentativas provocavam um clamor generalizado que intimidava os legisladores,agravando o problema,gerando um pepino que agora só pode ser resolvido tomando-se medidas mais sérias. O governo Sarkozy não está destruindo nada,apenas está realicerçando um país que pecou pelo protecionismo social excessivo e pelo execesso de regalias aos seus cidadãos. A banalização da assistência social,que deveria servir apenas para as populações em situações de miséria,perigo e marginalidade,produziu uma série de pessoas egoístas,egocêntricas e totalmente descompromissadas com o próximo e a sociedade,superabundando direitos e renegando obrigações,como a maternidade e prestação de serviços sociais,ou seja,o miserável,que é estrangeiro e por isso não vota,é esquecido,enquanto os nativos votantes se divertem e devaneiam-se,com um serviço que lhes é totalmente desnecessário. Ao se utilizar de seus limitados recursos para prover subsídios a população em geral,teve que recorrer aos recursos do governo,produzindo um verdadeiro desajuste fiscal nas contas públicas,e viu-se obrigar a renegar todos aqueles que realmente precisavam ser socorridos pelo orçamento de seus cofres. A punição veio na forma de aumento estrondoso no déficit,público,afogamento de crédito,aumento explosivo da carga tributária,desemprego,impossibilidade de investimentos e falência da economia. É absurdo ver como um serviço de tal importância foi subvertido de uma forma tão criminosa por seus cidadãos (até casa própria a assistência social ajuda,mesmo para quem pode pagar),que vem com insensibilidade a miséria fomentada por muitos de seus cidadãos que desviam seus recursos para devaneios próprios. Seja como for,a tolerância com ações "criminosas" como essas chegou ao fim,assim como a continuidade de tais abusos.






  A Europa daqui para frente: O jeito é cortar regalias e viver das próprias pernas.


  Os E.U.A e a Europa,apesar de concentrarem 15% da população global,detém o equivalente a mais da metade do PIB global,um acúmulo de renda fora de série. Não é novidade parta ninguém que toda a riqueza que os europeus desfrutam hoje é meramente artificial,portanto,a riqueza e o elevado padrão de vida da população,nominalmente,nunca existiu. Vende-se ações e títulos na bolsa,constroem-se empreendimentos que são meramente especulativos (promessa ou possibilidade ao invés de produto),e a riqueza fica sempre nas mãos de quem sabota todo o processo,e as dívidas são empurradas para o Estado ou "empresas de fachada",que,no final,sempre irão se socorrer dos cofres do governo. Portanto,esse padrão de vida foi "inventado" para prover conforto e bem estar social,e,com isso,anestesiar a população para poder garantir assim,o enriquecimento,por debaixo dos panos,dos verdadeiros acumuladores de riqueza (de onde você acha que vem os novos "senhores do nordeste",aqueles que constrõem mansões de luxo à beira-mar e exploram o turismo da região). E o passivo agora está nas mãos dos franceses,na forma dessa bendita reforma que lhes será enfiada guela abaixo. E em pensar que deveríamos "copiar" os europeus,deveriamos copiar Brunei,um país que,com seus próprios recursos,constuiu conforto e riqueza material dentro de suas possibilidades,sem desperdiçar recursos,nem ficar refém de credores. Seja como for,o fracasso das manifestações que culminaram com a aprovação da polêmica lei serão  apenas a ponta do iceberg de uma série de reformas que deixariam boquiabertos até os mais ferrenhos críticos do Welf(no meu) State,pois isso é só o começo,novas "facadas" virão". A Europa bebeu o pior de todos os venenos,a extravagância material subsidiada com o dinheiro de seus "vassalos",que,de vassalos,passarão a ser seus futuros senhores


  Seja como for,como eu sempre disse,a prosperidade sempre foi um bem temporário. Para a antiga Babilônia,o baluarte foi de apenas 60 anos;a Assíria,nem 50;na Roma Antiga,foi durante o Pax Armada de César,não durou nem 30 anos;nos países europeus a farra acabou mais cedo,em Portugal e Irlanda,foram menos de 20 anos!!!  Mas por que isso acontece?? Muito simples,quando um enorme volume de riqueza conflui para um lado só,o Estado simplesmente perde o controle sobre essa riqueza,que,lentamente,começa a se esvair,ou migrar para outras regiões,que,muitas vezes,se tornam os futuros reinos,assim sendo,o Estado já está tão fraco e apodrecido,que quando vem qualquer intempere ele facilmente se desmonta. O Estado de bem-estar-social é apenas uma fachada para esconder essa máquina predadora e corrupta,pois,os mesmos cupins que tanto devoraram aqueles países,agora já se cansaram deles,e já constróem bases para seus futuros impérios. A prova: vejam esses empresários endinheirados no Nordeste deste país e veja a história deles,muitos deles vivem basicamente de "aproveitar as oportunidades" e jogar com a sorte. É como disse uma vez Richard Gere no filme "Pretty Woman",em
que contracenava com Julia Roberts: " - Eu vou vender por uma minharia (Richard), - Quanto? (Julia), - um bilhão de dólares (Richard)",parafraseando " -Eu vou vender por uma mixaria (especulador), - O quê? (rapariga), - Um monte de Estadecos sem valor nenhum (especulador), - Por quanto? (rapariga), - Alguns trilhões de dólares (especulador)".





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